Igreja comemora os fiéis defuntos: “Somente a fé na vida eterna nos faz amar realmente
a história e o presente"
Cidade do Vaticano (RV) - A Igreja comemorou nesta sexta-feira os fiéis defuntos.
Na quinta-feira, o Papa, durante o Angelus na Praça São Pedro, na Solenidade de Todos
os Santos, celebrada no Vaticano e na Itália, recordou que só a esperança na vida
eterna dá sentido ao presente. Nesta sexta-feira, às 18h, locais, Bento XVI presidiu,
nas Grutas do Vaticano, de forma privada, um momento de oração pelos Sumos Pontífices
falecidos.
Esta vida só tem sentido se há amor, se o amor não termina. E nos
santos – disse o Papa no Angelus de ontem – “vemos a vitória do amor sobre o egoísmo
e sobre a morte: vemos que Cristo nos conduz à vida, à vida eterna, e dá sentido ao
presente, a cada momento que passa, porque o preenche de amor e de esperança”.
“Somente
a fé na vida eterna nos faz amar realmente a história e o presente, mas sem apegos,
na liberdade do peregrino, que ama a terra porque tem o coração no Céu. Que Nossa
Senhora nos obtenha a graça de crer fortemente na vida eterna e de nos sentir em comunhão
verdadeira com os nossos queridos defuntos”, disse o Papa.
Na solenidade de
quinta-feira, Bento XVI recordou que “a santidade não é algo obsoleto ou inacessível”,
mas diz respeito a todos, porque Deus a todos quer doar amor e alegria para sempre.
Os santos são “sinais luminosos do amor de Deus”. São aqueles que experimentaram a
união entre o céu e a terra seguindo Jesus: Ele – acrescentou o Papa – é que introduziu
no gênero humano uma "dinânica nova", um movimento que desde já conduz a humanidade
a Deus que “nos ama como seus filhos”, e nos quer dar paz e alegria em abundância.
(SP)