Igrejas cristãs da Ásia defendem direitos dos migrantes
Bangcoc (RV) – As Igrejas cristãs na Ásia reafirmam seu compromisso ecumênico
na defesa dos direitos dos trabalhadores migrantes, em particular das mulheres, que
representam 95% dos trabalhadores domésticos asiáticos. É o que foi afirmado durante
um seminário que aconteceu de 25 a 27 de outubro em Bangcoc, capital da Tailândia,
organizado pela Comissão das Igrejas sobre os assuntos internacionais (Ccia), pelo
Conselho Mundial das Igrejas (Wcc) e pelo Programa justiça e assuntos internacionais
da Conferência cristã da Ásia (Cca).
Num comunicado publicado na segunda-feira,
os participantes destacam a falta de legislações nacionais que defendam os direitos
dos trabalhadores migrantes, como também a falta de ratificação – com exceção das
Filipinas – da Convenção das Nações Unidas de 1990 e da Convenção Ilo.
“A
ausência de proteção legal torna os trabalhadores migrantes mais vulneráveis ao risco
da escravidão doméstica, caindo nas garras de agência de emprego em País de acolhida
ou por empresários sem escrúpulos”, observou Yohanna Taruk, ela mesma trabalhadora
doméstica em Hong Kong e agora pastora da Igreja de Toraja na Indonésia. (SP)