2012-10-20 10:22:24

"Firme condenação" do atentado de Beirute. As condolências do Papa e uma Declaração de P.Lombardi


Unânime a condenação internacional do atentado desta sexta-feira, no bairro cristão de Beirute, que provocou oito mortos e quase uma centena de feridos. Num telegrama enviado pelo cardeal Bertone, Secretário de Estado, ao Patriarca maronita, Bento XVI “associa-se pela oração à dor das famílias em luto e à tristeza de todos os libaneses”. Como tinha feito por ocasião da sua recente viagem apostólica ao Líbano, “o Santo Padre condena uma vez mais a violência que gera tantos sofrimentos e pede a Deus que conceda ao Líbano e a toda a Região o dom da paz e da reconciliação”.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, P. Federico Lombardi, publicou já ontem à tarde uma declaração:

“O atentado ocorrido em Beirute merece a mais firme condenação pela absurda violência homicida que manifesta e porque é contrário aos esforços e ao empenho para conservar uma convivência pacífica no Líbano. Ora o Líbano, como repetidamente tem recordado Bento XVI, está chamado a ser uma mensagem de paz e de esperança para os que ali habitam e para toda aquela Região. Participando com compaixão no sofrimento pelos mortos e pelas tantas pessoas feridas, faz-se votos de que este horrível facto não seja ocasião para uma ulterior difusão da violência.”

Como observam os comentadores, o atentado visava o general Wissam al-Hasan, responsável pelos serviços secretos libaneses, figura próxima do ex-primeiro ministro Saad Hariri, e hostil ao regime de Damasco. Um assassínio político, pois. Uma prática consolidada na tradição libanesa, frequentemente relacionada com a controversa ligação do país com a Síria.
“Violência inaceitável” – esta a condenação proveniente da ONU, dos Estados Unidos e da União Europeia. Muitos os convites a preservar a unidade nacional do Líbano. Suscita viva inquietação no Líbano o espetro da guerra civil.












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