Brasília (RV) - As Nações Unidas divulgaram no último dia 13, dados motivadores
sobre a redução nas taxas de mortalidade infantil no Brasil.
O Relatório de
Progresso 2012 – intitulado "O compromisso com a sobrevivência da criança: Uma promessa
renovada" traz a informação de que o país conseguiu atingir, com antecedência de quatro
anos, as Metas do Milênio estabelecidas pela ONU no que se refere à redução da mortalidade
infantil até 2015.
Desde 1990, o país reduziu em 73% o número de mortes. Porém,
na tabela de mortalidade infantil, o país ocupa a 107ª posição em relação aos outros
países.
Para a Pastoral da Criança, o resultado já era esperado, mas o Brasil
ainda tem muito a fazer. Em levantamento da Pastoral, efetuado no segundo trimestre
deste ano, em 1435 Unidades de Saúde, apenas 38% cumpriam a recomendação da primeira
dose imediata do antibiótico, recomendada pela a Organização Mundial de Saúde e pelo
Ministério da Saúde.
"Além dos aspectos de sobrevivência infantil, devemos
tomar medidas para a melhoria da qualidade de vida das crianças como prevenção da
obesidade, oportunidades para o desenvolvimento infantil e velhice saudável através
dos cuidados dos primeiros mil dias de vida", ressalta o coordenador nacional da Pastoral
da Criança, Dr. Nelson Arns.
Hoje, 80% das crianças que ainda morrem antes
dos cinco anos de idade estão na África e Ásia. Só na Índia morre um quarto das crianças
de todo o mundo, contra 11% na Nigéria, 7% no Congo, 5% no Paquistão e 4% na China.
(MJ/CNBB)