Papa entrega a Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente
Beirute (RV) - Antes da oração mariana do Angelus, o Papa entregou aos bispos
da região a Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente.
Em
sua alocução, Bento XVI se deteve sobre a Assembleia Especial para o Oriente Médio
do Sínodo dos Bispos, realizada em outubro de 2010 sobre o tema: "A Igreja Católica
no Oriente Médio, comunhão e testemunho. A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha
um só coração e uma só alma".
"Agradeço a todos os Padres sinodais pela sua
contribuição. A minha gratidão se estende também ao Secretário-Geral do Sínodo dos
Bispos, Dom Eterović, pelo trabalho realizado" – frisou o pontífice, acrescentando:
"Depois
de ter assinado a Exortação apostólica pós-sinodal para a Igreja no Oriente Médio,
tenho agora a alegria de entregá-la a todas as Igrejas particulares na pessoa de todos
vós, Beatitudes e Bispos orientais e latinos do Oriente Médio. Com a entrega deste
documento, começa o estudo e assimilação por todos os protagonistas da Igreja, pastores,
consagrados e leigos para que cada um encontre uma nova alegria em continuar a sua
missão, sentindo-se encorajado e fortalecido a pôr em prática a mensagem de comunhão
e testemunho apresentado sob os vários aspectos humanos, doutrinais, eclesiológicos,
espirituais e pastorais desta Exortação. Queridos irmãos e irmãs do Líbano e do Oriente
Médio, espero que esta Exortação seja uma guia para avançar nos caminhos multiformes
e complexos por onde Cristo vos precede. Possa a comunhão na fé, esperança e caridade
ser reforçada nos vossos países e em cada comunidade para dar credibilidade ao testemunho
que prestais ao único que é Santo, Deus Uno e Trino, que se fez próximo de cada ser
humano" - destacou o pontífice.
O Papa convidou a Igreja no Oriente Médio a
encontrar na diversidade magnífica de santos que ali floresceram os exemplos que hão
de inspirar a resposta dessa Igreja ao apelo do Senhor a caminhar para a Jerusalém
celeste.
"Queira Deus que a comunhão fraterna seja um apoio na vida diária
e um sinal da fraternidade universal que Jesus veio instaurar. Assim, nessa região,
que viu os atos e acolheu as palavras Dele, possa o Evangelho continuar ressoando
como dois mil anos atrás e seja vivido hoje e sempre" – concluiu o Santo Padre. (MJ)