2012-09-16 16:12:52

Papa entrega a Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente


Beirute (RV) - Antes da oração mariana do Angelus, o Papa entregou aos bispos da região a Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente.

Em sua alocução, Bento XVI se deteve sobre a Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos, realizada em outubro de 2010 sobre o tema: "A Igreja Católica no Oriente Médio, comunhão e testemunho. A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma".

"Agradeço a todos os Padres sinodais pela sua contribuição. A minha gratidão se estende também ao Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos, Dom Eterović, pelo trabalho realizado" – frisou o pontífice, acrescentando:

"Depois de ter assinado a Exortação apostólica pós-sinodal para a Igreja no Oriente Médio, tenho agora a alegria de entregá-la a todas as Igrejas particulares na pessoa de todos vós, Beatitudes e Bispos orientais e latinos do Oriente Médio. Com a entrega deste documento, começa o estudo e assimilação por todos os protagonistas da Igreja, pastores, consagrados e leigos para que cada um encontre uma nova alegria em continuar a sua missão, sentindo-se encorajado e fortalecido a pôr em prática a mensagem de comunhão e testemunho apresentado sob os vários aspectos humanos, doutrinais, eclesiológicos, espirituais e pastorais desta Exortação. Queridos irmãos e irmãs do Líbano e do Oriente Médio, espero que esta Exortação seja uma guia para avançar nos caminhos multiformes e complexos por onde Cristo vos precede. Possa a comunhão na fé, esperança e caridade ser reforçada nos vossos países e em cada comunidade para dar credibilidade ao testemunho que prestais ao único que é Santo, Deus Uno e Trino, que se fez próximo de cada ser humano" - destacou o pontífice.

O Papa convidou a Igreja no Oriente Médio a encontrar na diversidade magnífica de santos que ali floresceram os exemplos que hão de inspirar a resposta dessa Igreja ao apelo do Senhor a caminhar para a Jerusalém celeste.

"Queira Deus que a comunhão fraterna seja um apoio na vida diária e um sinal da fraternidade universal que Jesus veio instaurar. Assim, nessa região, que viu os atos e acolheu as palavras Dele, possa o Evangelho continuar ressoando como dois mil anos atrás e seja vivido hoje e sempre" – concluiu o Santo Padre. (MJ)







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