Cidade do Vaticano (RV) – Na Audiência Geral de quarta-feira, o Papa manifestou
mais uma vez sua expectativa, que lhe dará a possibilidade de encontrar os numerosos
membros da sociedade libanesa: os responsáveis civis e eclesiais, os fiéis católicos
de diversos ritos, outros cristãos, muçulmanos e drusos dessa região.
Falando
de modo especial aos cristãos, o Pontífice exorta toda a comunidade do Oriente Médio
a ser construtora de paz e protagonista de reconciliação.
A história do Oriente
Médio nos ensina o papel importante e também primordial desempenhado pelas diferentes
comunidades cristãs no diálogo inter-religioso e intercultural. Peçamos a Deus que
doe a esta região do mundo a paz almejada, no respeito das legítimas diferenças, disse
ainda o Pontífice.
De fato, a vida dos cristãos no Oriente Médio não é fácil,
e devem lutar para não desaparecerem da região onde o Cristianismo nasceu.
A
situação em alguns países se tornou mais complicada nos últimos anos. No Iraque, por
exemplo, são vítimas de perseguições. Com a guerra e ataques contra igrejas, a maior
parte dos cristãos teve de se refugiar em outros países.
No Egito, a primavera
árabe também incidiu na relação entre cooptas e muçulmanos, e alguns cristãos saíram
do país em busca de asilo.
O caso da Síria também é emblemático, principalmente
nesses meses de guerra. Há cristãos entre os milhares de refugiados que estão abandonando
o país, tendo como meta justamente o Líbano, o país anfitrião do Papa. Muitos
cristãos árabes hoje vivem na diáspora, inclusive no Brasil. Foi lá que Cristiane
Murray contatou o Pe. Elias Karam, Pároco da Catedral de Nossa Senhora do Líbano,
em São Paulo. Ele fala do que o Papa representa para os libaneses, em especial para
os cristãos: