Missão Continental e formação dos leigos, uma necessidade cada vez maior
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso encontro semanal dedicado ao
Brasil na Missão Continental, projeto de animação missionária oriundo da Conferência
de Aparecida que se propõe a colocar toda a Igreja na América Latina e no Caribe em
estado permanente de missão.
Na edição passada trouxemos alguns pontos que
julgamos importante recordar antes de prosseguir nossa abordagem trazendo, a partir
dos nossos pastores, bispos e sacerdotes, bem como de leigos e leigas, a experiência
dessa tarefa pastoral no "Continente da Esperança", buscando compreender como ela
tem sido aceita e assimilada no contexto da Igreja no Brasil.
Vale ressaltar
que essa opção missionária pretende renovar a comunidade eclesial em seu conjunto,
para que todos os batizados, convertidos em discípulos e missionários, sejam capazes
de dar testemunho da Boa Notícia em nosso mundo de hoje.
Daí, a necessidade
de leigos e leigas bem formados, protagonistas de uma vida nova para a América Latina,
que deseja reconhecer-se com a luz e a força do Espírito. De fato, como já ressaltado
nesse espaço, um dos pontos sobre os quais insiste o Documento de Aparecida é, justamente,
a formação dos leigos.
Nesse sentido, nesta edição trazemos a contribuição
do diretor espiritual no Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, Pe. Paulo Lisbôa.
Natural de Itapetininga, interior de São Paulo, o sacerdote jesuíta traz consigo uma
longa experiência de pregador de retiros, o que sempre o colocou em contato com fiéis
leigos de várias partes do Brasil, oriundos das mais diferentes contextos pastorais.
Partindo
dessa experiência, Pe. Paulo nos fala sobre como percebe, a partir de diferentes realidades,
a questão da formação dos leigos e a atuação deles no contexto da missão: Vamos ouvir: