2012-08-29 12:03:41

Semana Social e pesquisa do IBGE na pauta do Consep


Brasília (RV) - “Estado para quê e para quem?” Este é o tema da 5ª Semana Social Brasileira (SSB), promovida pela CNBB e movimentos sociais, que esteve na pauta da sessão da tarde de terça-feira, 28 de agosto, do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep), realizada na sede da CNBB, em Brasília. A apresentação foi coordenada pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz, Dom Guilherme Werlang, e do assessor, Padre Ari Antônio dos Reis.

Dom Guilherme fez referência ao seminário das pastorais sociais, realizado entre os dias 21 e 23 de agosto, e que também tratou da temática da 5ª SSB. “Foi muito importante para avaliar e encaminhar os próximos passos, como também começar a coletar as sistematizações que devem chegar dos regionais, das dioceses, das pastorais sociais e dos movimentos sociais do Brasil”.

Na apresentação, Padre Ari destacou que é preciso crescer na compreensão de como funciona a 5ª SSB. “É preciso reforçar a ideia de processo, e não de um evento isolado”, afirmou. A Semana já é uma realidade nas dioceses e regionais, mas ainda há dificuldades de articulação.

Neste sentido, foi apresentada uma proposta de alteração da data de realização do evento nacional, que está prevista para maio de 2013. A coordenação sugeriu que este evento seja transferido para setembro, para propiciar uma melhor participação dos movimentos sociais. A proposta foi aprovada no Consep, mas ainda dependerá de confirmação em outras instâncias da entidade.

Os dados do IBGE sobre as religiões, divulgados no final do mês de junho, também continuam a ser objeto de reflexão dos bispos e da Igreja. Os católicos eram 124.976.912 em 2000 e caíram para 123.280.173 em 2010, uma queda equivalente a 1,4%.

Com a ajuda do Padre Thierry Linard de Guertechin,SJ, diretor do IBRADES, os bispos reunidos no Consep puderam aprofundar o significado destes números, compreender as causas e levantar desafios. Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari (BA), lembrou, por exemplo, que a secularização é fortemente responsável pelo fato de que os entrevistados não se declaram católicos mesmo quando são batizados.
(CM)







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