2012-08-24 19:55:35

Assistente-Geral da Ação Católica: os leigos cristãos são pilares da Igreja


Cidade do Vaticano (RV) - A cidade romena de Iaşi é, nestes dias, a "capital mundial" da Ação Católica. Até este sábado, a cidadezinha acolhe a VI Assembleia Geral do Fórum Internacional da Ação Católica. O encontro é quase um prelúdio aos debates que animarão o Sínodo dos Bispos de outubro próximo, caracterizado por discussões, reflexões e debates sobre a nova evangelização.

Os representantes de 35 países de 4 continentes estão tratando de co-responsabilidade eclesial e social dos leigos da Ação Católica, e em apoio a tal compromisso chegou nesta quinta-feira aos participantes a mensagem de Bento XVI, pedindo-lhes que sejam realmente "co-responsáveis do ser e do agir da Igreja".

A esse propósito, a Rádio Vaticano ouviu o Assistente-Geral da Ação Católica, bispo da Diocese Suburbicária de Palestrina (Vicariato de Roma), Dom Domenico Sigalini. Eis o que disse:

Dom Domenico Sigalini:- "É verdade e este é um pensamento que o Santo Padre tenta continuamente transmitir para a vida da Igreja, sobretudo na pastoral. O sacerdote não dá direitos ou faz concessões piedosas a alguém para poder trabalhar com ele pelo Reino de Deus, mas o leigo, justamente porque batizado, tem uma responsabilidade, digamos, "ontológica", que lhe é oriunda do seu ser, portanto, não se trata de benigna concessão de ninguém. Isso ajuda o leigo, mais ainda, a assumir a finalidade da Igreja: o anúncio do Evangelho, o viver a própria fé em sua profissão, o ajudar os próprios sacerdotes e bispos a entenderem melhor o mundo."

RV: Em sua mensagem, o Papa evidenciou que o grande desafio da nova evangelização é anunciar a Mensagem de salvação "com linguagens e modos compreensíveis para o nosso tempo". Com quais instrumentos a Ação Católica pretende responder a essa solicitação e qual novo compromisso pretende assumir?

Dom Domenico Sigalini:- "A esse propósito, a Ação Católica não pretende ficar de braços cruzados, mas pensar mais na realidade que apresenta perguntas que requerem a nossa resposta. Além disso, sendo realmente laica, pretende fazê-lo na realidade concreta, no trabalho, nas instituições, com a determinação de quem acredita no Evangelho e é apaixonadamente seguidor de Cristo. Ademais – e o Papa ressalta isso –, usando também algumas propostas concretas de serviço eclesial dentro das realidades do mundo." (RL)







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