2012-08-21 18:19:54

Angola: cidadãos do país lusófono são chamados às urnas para as eleições gerais de 31 de agosto


Luanda (RV) - Nove presidenciáveis serão os protagonistas das eleições gerais de 31 de agosto em Angola, onde seus cidadãos são chamados às urnas pela terceira vez desde a independência do país africano, ocorrida em 1975.

Ex-colônia portuguesa, Angola viveu em guerra por 40 anos, com mais de 1 milhão de mortes. A economia, baseada na exploração de petróleo e de diamantes, dá sinais de recuperação. No entanto, os indicadores sociais não refletem o crescimento econômico: o país é gravemente afetado pela desnutrição e mortalidade infantil.

Terra de origem da maioria dos escravos levados para o Brasil, a nação situa-se no sudeste da África e integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Seu primeiro presidente foi o poeta Agostinho Neto, falecido em setembro de 1979, sendo sucedido pelo então ministro do Planejamento, José Eduardo dos Santos, no poder até hoje e mais uma vez candidato à reeleição.

Sendo um país marcado por uma frágil e recente democracia, as ruas de Angola encontram-se todas enfeitadas com bandeiras e cartazes. Nove partidos fazem as suas campanhas e apelam ao voto.

De fato, a dez dias do pleito eleitoral, os angolanos veem desfilar promessas, mas – além dos já citados – os problemas são os de sempre: falta de empregos, falta de habitação e falta de abastecimento regular de água e energia.

Segundo o jurista e presidente do Centro de Estudos Populorum Progressio em Angola, Domingos das Neves, de uma forma geral a nação está caminhando de forma saudável para as eleições. Entrevistado pelo colega Filomeno Lopes – do "Programa Português" da Rádio Vaticano –, Domingos das Neves falou-nos sobre o clima pré-eleitoral no país: RealAudioMP3 (RL)







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