Nairóbi
(RV) - Encerrou-se neste domingo, em Nairóbi, no Quênia, a Congregação dos Procuradores
da Companhia de Jesus.
Durante uma semana, cerca de 100 delegados jesuítas
de todo o mundo analisaram a situação atual de suas ordens e o estado geral da Companhia.
O evento foi presidido pelo Prepósito-Geral, Pe. Adolfo Nicolás.
O sacerdote
polonês Pe. Joseph Polak, que participou dos trabalhos, contatou um dos delegados
brasileiros, o Pe. Adelson Santos, da Província Brasil/NE, superior da Região Amazônica.
Ele revelou suas impressões:
“Uma graça de Deus estar na África pela primeira
vez, conhecer de perto esta realidade, conhecer de perto a Companhia de Jesus na África;
fiquei muito contente de ver a alegria com que se celebra a Palavra de Deus, a Eucaristia
aqui nas comunidades de Nairóbi que visitamos; senti-me muito em comunhão com a cultura
africana, ao ver como é importante para a formação da nossa cultura no Brasil, e saio
daqui ainda mais motivado para que a Igreja no mundo inteiro olhe com muito carinho
para este continente, para esta Igreja que é tão viva e jovem, que é a Igreja africana”.
Depois de participar da Congregação, que reuniu jesuítas de todo o mundo,
que quadro o Sr. faria da Ordem?
“Depois de ter tido esta oportunidade de
me encontrar com tantos jesuítas da Ásia, África, das Américas, da Europa, e aqui
na África, a conclusão que chego é que de fato Deus deu à Companhia de Jesus um carisma
muito grande, que é o carisma universal, missionário, como os nossos primeiros companheiros
jesuítas já nos diziam: “a casa do jesuíta é o mundo”. O jesuíta é um missionário
chamado a ser um peregrino, como Inácio, deve estar muito livre para ser enviado e
abraçar a cultura para a qual é enviado, assim como todos os jesuítas o fizeram desde
a fundação da Companhia. A experiência que levo como Jesuíta é esta: de me sentir
membro de uma só família, espalhada pelo mundo inteiro, mas com uma só missão e muito
em comunhão uns com os outros”.