2012-07-05 15:51:29

Serviço Jesuíta para Refugiados adere à Campanha contra estupro como arma de guerra


Roma (RV) - O Serviço Jesuíta para Refugiados (JRS) aderiu oficialmente à Campanha Internacional para Acabar com o Estupro e a Violência de Gênero em Conflito.

Um grande número de refugiados e deslocados internos sofre violência sexual ou baseada no gênero em suas casas, enquanto foge e quando chega a novas comunidades, seja na área urbana, seja em áreas rurais. Presente em mais de 50 países do mundo, as equipes JRS são muitas vezes testemunhas destas atrocidades.

"Nossa prioridade atual é divulgar esta nova iniciativa e encontrar soluções inovadoras para este crime hediondo, que afeta um número cada vez maior de mulheres e meninas a cada ano", declarou a Coordenadora Jurídica Internacional da JRS, Amaya Valcárcel.

Na sequência da decisão tomada em 2011 pelos 10 diretores regionais do JRS para eleger a luta contra violência sexual e de gênero como uma prioridade, a organização vem buscando maneiras de aumentar a sensibilização pública sobre esta questão.

"Nos últimos anos, um enorme número de mulheres sofreram não só o trauma físico do estupro e da violência de gênero em situações de guerra e de conflito, mas também a vergonha e o estigma que muitas vezes carregam em silêncio. Autores desses crimes permanecem impunes e a impunidade está na ordem do dia", acrescentou Valcárcel.

Este esforço de cooperação global foi lançado em maio deste ano por organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, com a finalidade de exigir mudanças para evitar a violência baseada no gênero, proteger os civis e as vítimas de estupro, e acabar com a impunidade.

Embora o foco geográfico deverá expandir-se, a Campanha está concentrada na Birmânia, Colômbia, República Democrática do Congo e no Quênia, porque representam os países onde a ação imediata e coordenada é mais urgente.
(BF)







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