2012-06-23 11:21:59

Programa anunciado na Rio +20 quer erradicar a fome no Haiti até 2025


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Nova Iorque (RV) – Foi anunciada, na Conferência Rio +20, uma nova parceria entre o governo do Haiti e duas agências da ONU. A nova iniciativa quer erradicar, até 2025, o problema crônico da fome no país.

O Programa Mundial de Alimentos, PMA, e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, apoiarão a "expansão sustentável" das iniciativas já existentes, que passarão a beneficiar 500 mil mães e crianças na primeira infância.

O projeto também visa ajudar o Haiti na criação de um programa nacional de alimentação escolar.

Desastres Naturais

Segundo o PMA, a alta incidência de furacões, durante a temporada de chuvas, é um fator importante na instabilidade dos preços de alimentos no país.

O chefe da Missão da ONU para a Estabilização no Haiti, general Fernando Goulart, explicou à Rádio ONU, em Nova York, os esforços atuais da Minustah no combate aos desastres naturais.

"A Missão tem os seus planos de contingência. O componente militar já deu início à fase um desse planejamento, dando aviso a todas as suas unidades subordinadas sob a necessidade de verificação dos meios que serão aplicados no caso de um desastre como esse. Isto em coordenação com os outros componentes da Minustah, o policial e o componente de ajuda humanitária, que trabalha também em coordenação com os órgãos do próprio governo do Haiti. Porque é muito importante que o Haiti desenvolva e mantenha sua própria capacidade."

"Resiliência Sustentável"

Segundo o PMA, países como o Haiti necessitam programas que desenvolvam a "resiliência". A diretora executiva da agência, Ertharin Cousin, afirmou que "não pode haver desenvolvimento verdadeiramente sustentável se as pessoas estão em situação de insegurança alimentar".

O programa é baseado em um projeto piloto, que foi apoiado pelo governo brasileiro. Essa primeira iniciativa distribuiu leite, localmente produzido, a mais de 20 mil crianças.

O PMA afirmou que os alimentos do novo programa serão também provenientes de agricultores haitianos, beneficiando assim a economia do país.

(RB/Rádio ONU)








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