Rio de Janeiro (RV) – Os cerca de 100 chefes
de Estado e de governo começam esta quarta-feira a debater o texto-base da Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Representando
toda a União Africana está presente no Rio de Janeiro o Presidente da República do
Congo, Denis Sassou-Nguesso.
A Igreja no continente também olha com esperanças,
como nos confirma o Bispo de Bafatá, na Guiné-Bissau, Dom Pedro Zilli. Ele fala da
mensagem que esperam que Sassou-Nguesse leve a Rio+20:
“Que ele leva uma
mensagem forte do povo africano porque eu vejo, falando da Guiné-Bissau, caminhões
cheios de troncos centenários e não se vê nenhum reflorestamento. Então que ele fale
forte em favor da África, porque enquanto isso o deserto continua aumentando, a pobreza
vai continuar aumentando e a situação no Níger e em outros países está à espera de
solução. Que ele leve uma palavra profética nessa reunião em favor do continente africano.”
“O
que me parece é que a mentalidade do povo no Brasil, e não somente, é que não se acredita
muito nessas reuniões, porque saem moções, decisões, mas, depois, o meio ambiente
continua sofrendo como antes....A única coisa é essa: que as decisões que forem tomadas
sejam levada a cabo. Que não seja mais uma reunião custosa e que a natureza seja em
pouco tempo degradada. A minha esperança é que lá tomem decisões importantes, realizáveis
e que, depois, sejam efetivamente realizadas.”