2012-06-16 12:00:25

Igreja na Ásia se une contra o tráfico de armas


Yangon (RV) - O tráfico de armas é "a primeira causa de violações dos Direitos Humanos" e para detê-lo "os Bispos da Ásia devem exortar os líderes de todo o mundo a aderirem ao Acordo sobre o Comércio de Armas (Arms Trade Treaty)". Este é o apelo que o Presidente do Departamento para o Desenvolvimento Humano da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas (Fabc), Dom Charles Bo, Arcebispo de Yangon (Mianmar), dirige a todos os prelados asiáticos.

Em julho, de 2 a 27, as potências globais se reunirão na cidade de Nova Iorque (EUA) para negociar a adesão ao Tratado, um acordo multilateral promovido pelas Nações Unidas para regularizar o comércio internacional de armas convencionais.

A campanha, lançada pela Fabc para a adesão ao Acordo, se articula nos seguintes pontos: nenhuma arma para atrocidades, genocídios ou violências contra a humanidade; nenhuma arma para violações dos Direitos Humanos; transparência no comércio; e responsabilidade e respeito pelo desenvolvimento sustentável e a coexistência pacífica.

"Alguns governos – explica Dom Bo – investem mais em armas do que em desenvolvimento social, infraestruturas e saúde. A despesa militar global e o tráfico de armas supera bilhões de dólares por ano."

No comunicado, o Arcebispo destaca que a posse, a produção e o tráfico de armas têm profundas implicações éticas e sociais. "Por isso – acrescenta –, deve existir uma regulamentação que leve em conta princípios de ordem moral e lega. Todo revólver, navio de guerra ou míssil representa um furto diante das pessoas que passam em dificuldades."
(BF)







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