Cidade do Vaticano (RV) - No próximo dia 29 de junho, Solenidade de São Pedro
e São Paulo, receberão o Pálio das mãos do Papa Bento XVI, na Basílica de São Pedro,
no Vaticano, o Arcebispo de Niterói (RJ), Dom José Francisco Rezende Dias; de Campinas
(SP), Dom Airton José dos Santos; de Porto Velho (RO), Dom Esmeraldo Barretos de Farias;
de Teresina (PI), Dom Furtado de Brito Sobrinho; de Uberaba (MG), Dom Paulo Mendes
Peixoto; de Florianópolis (SC), Dom Wilson Tadeu Jonck, e de Natal (RN), Dm Jaime
Vieira da Rocha.
O Pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca
de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele, estão bordadas seis cruzes.
É confeccionado com a lã de dois cordeiros, ofertados ao Papa por freiras no dia 21
de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida
pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.
Nos primeiros
séculos da era cristã, o Pálio era usado exclusivamente pelos Papas. A partir do sexto
século, passou a ser usado também pelos arcebispos metropolitanos. Os pálios são abençoados
pelo Papa e colocados sobre o túmulo do Apóstolo São Pedro, sobre o qual está o altar
principal da Basílica Vaticana. No dia 29 de junho, os Pálios são dali levados para
a celebração eucarística e colocados sobre o colarinho dos novos arcebispos.
No
início de seu pontificado, o papa Bento XVI se referiu ao Pálio com as seguintes palavras:
“O pálio diz antes de tudo que todos nós somos guiados por Cristo (…), ao mesmo tempo
convida-nos a levar-nos uns aos outros.” O simbolismo da lã pura sobre os ombros recorda
o Bom Pastor que leva as ovelhas consigo e, as cruzes bordadas em lã negra lembram
as chagas de Cristo e sua Paixão salvadora.