Washington (RV) – Teve início nesta quarta-feira a Assembleia dos Bispos dos
EUA, após uma longa campanha nas Igrejas locais para que os Bispos manifestem oficialmente
suas preocupações em relação às violações da liberdade religiosa por parte dos governos
e dos tribunais. A este tema os Bispos norte-americanos dedicarão uma parte significativa
de sua reunião, em Atlanta, que começou ontem e termina nesta sexta-feira.
Os
Bispos também receberam um relatório preparado pela National Review Board sobre a
“Carta para a proteção das crianças e dos jovens” que examina os últimos dez anos,
e ouviram as indicações do Comitê de revisão que estudou “As causas e o contexto de
abuso sexual contra menores por sacerdotes católicos nos EUA, 1950-2010".
A
discussão sobre a liberdade religiosa incluirá a análise dos eventos nacionais e internacionais,
e sobre as modalidades através das quais os Bispos devem continuar a sensibilizar
a opinião pública sobre as violações dos direitos humanos nos EUA e no exterior. O
ponto central será a questão do decreto ministerial que obriga as instituições religiosas
a dar cobertura sanitária a seus dependentes, contrariando os princípios da Igreja
católica (se fala de aborto, contraceptivos, esterilizações).
O decreto foi
varado em agosto do ano passado, mas ainda não entrou em vigor. Outras preocupações
dos Bispos são algumas sentenças judiciais e posições políticas que obrigam instituições
católicas a entregar a terceiros o exame dos casos de adoção, antes avaliados por
elas. Na agenda dos trabalhos também haverá espaço para organizar os planos pastorais
relacionados com o tema: “Nova Evangelização? Fé, Culto, Testemunho”. (SP)