A nova evangelização e o jovem – compromisso por um mundo melhor, nas palavras do
Pe. Roberto Duarte Rosalino
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, voltamos ao nosso encontro semanal reservado à
nova evangelização, prioridade para a Igreja em nossos dias. Na edição passada, retomamos
a Exortação Apostólica "Evangelii Nuntiandi" do Papa Paulo VI para destacar a belíssima
página que o importante documento magisterial dedica à família – e o fizemos considerando
o grande evento eclesial destes dias, o VII Encontro Mundial das Famílias, realizado
em Milão, norte da Itália, de 30 de maio a 3 de junho.
Na ocasião, frisamos
que sendo a família a condição de possibilidade da evangelização, certamente, a mesma
não deixará de ter uma atenção especial nas discussões, debates e reflexões a que
são chamados os padres sinodais para o Sínodo de outubro próximo que terá como tema
"A nova evangelização para a transmissão da fé cristã". De fato, não se pode pensar
a nova evangelização sem pensar na família, primeira Igreja doméstica.
Depois
de termos tratado da família como Igreja doméstica, lugar originário da transmissão
da fé. Nesta edição, antes de iniciarmos nossa revisitação à "Redemptoris missio"
– Carta encíclica de João Paulo II de 1990 sobre a Validade permanente do Mandato
Missionário – colocamos hoje nossa atenção na temática o jovem e a nova evangelização.
Para
isso, trazemos o testemunho de um religioso. Trata-se do Diretor-Geral do Claretiano
Colégio e Faculdade de São Paulo, Pe. Roberto Duarte Rosalino, que é também Coordenador
no Estado de São Paulo da Associação Nacional de Educação Católica (ANEC).
Perguntamos
ao sacerdote claretiano como, a partir da sua experiência de educador, ele vê o compromisso
dos jovens diante de um mundo em contínua transformação e sobre a abertura deles –
no contexto da nova evangelização – para as iniciativas da Igreja, o chamado a serem
também eles fermento do Evangelho, evangelizadores de outros jovens, apóstolos da
juventude. Eis o que disse: