Em Dublin, em vésperas do Congresso Eucarístico Internacional, Simpósio Teológico
(09/06/12) Decorre desde quarta-feira em Maynooth, na Irlanda, um Simpósio Teológico
Internacional em preparação ao 50º Congresso Eucarístico Internacional, que se realizará
em Dublin na primeira semana. O Simpósio é dedicado aos 50 anos do Concílio Vaticano
II. Na abertura dos trabalhos o Arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, afirmou que
“o Concílio Vaticano II foi um fato importante na vida da Igreja do século XX e o
seu ensinamento deve ser ainda descoberto e desenvolvido, entendido e assimilado completamente
na vida da Igreja pela renovação que traz. Os efeitos do Concílio influenciaram e
plasmaram também a vida da Igreja na Irlanda, que recebeu de modo favorável as reformas,
ou melhor com entusiasmo, vindo de uma cultura tradicionalista. Mudança e renovação
foram por essa razão mais evidentes aqui entre nós”. Em seguida o discurso do
Prefeito da Congregação para os Bispos e Legado pontifício ao Congresso Eucarístico
Internacional, Cardeal Marc Ouellet, que falou da eclesiologia de comunhão, 50 anos
depois da abertura do Concílio Vaticano II.O purpurado canadense explicou como comunhão
e Igreja se relacionam à Eucaristia, à família, ao sacerdócio, ao ecumenismo e à evangelização.
“O Concílio Vaticano II – disse – é como o sopro de Pentecostes que ilumina e dá vida
a todos esses aspectos”. O Cardeal Ouellet fez votos então de que o Espírito de Deus
possa guiar a renovação na Igreja presente em todo o mundo e na Irlandesa em particular.
Precedentemente
o Cardeal hondurenho Oscar Rodriguez Maradiaga, Arcebispo de Tegucicalpa e Presidente
da Caritas Internationalis, falando com os jornalistas, explicara com esta equação
o tema do Simpósio Internacional Teológico e do Congresso Eucarístico: “Eucaristia
e Missão são os dois elementos principais dos nossos encontros. “Façam isso em memória
de mim”, ou seja, a Instituição da Eucaristia, e “Vão e anunciem a todos os povos
a boa nova” – a missão que cada um de nós deverá realizar durante a sua peregrinação
terrena – são os fundamentos sobre os quais se baseia a vida do cristão de ontem,
de hoje e de amanhã”.