Igreja e sociedade civil: cooperação por um mundo mais justo e sustentável
Lisboa (RV) – A Fundação Fé e Cooperação (FEC), organismo dependente da Conferência
Episcopal Portuguesa, fez uma fusão com outras 50 instituições católicas e civis de
todo o mundo para reivindicar medidas a favor de um mundo mais justo e sustentável.
Numa
carta enviada à Agência Ecclesia, e que conta com a assinatura do administrador da
FEC, Jorge Líbano Monteiro, pode ler-se que “repensar” situações como a pobreza, a
falta de alimentação, a destruição dos recursos naturais e o descontrolo dos mercados
é uma “tarefa urgente” e “enorme”, que deve ser assumida por “todos”.
Lideres
eclesiais e responsáveis de organizações internacionais ligadas ao desenvolvimento
salientam que só a comunhão de esforços entre nações e governos irá possibilitar o
aparecimento de uma “nova cultura de respeito” pelo homem e pela criação.
Ao
mesmo tempo, convidam os líderes mundiais a colocarem os olhos nos mais desfavorecidos,
que “no seu esforço diário pela sobrevivência, demonstram criatividade e têm forjado
alternativas que constituem uma fonte inesgotável de aprendizagem e referência na
elaboração das políticas públicas”.
A declaração apoiada pela FEC tem apresentação
marcada para dia 17 de junho, no Rio de Janeiro, três dias antes do início de uma
conferência promovida pela Organização das Nações Unidas, na mesma cidade brasileira,
sobre desenvolvimento sustentável.
Conhecida como “Rio+20”, a iniciativa será
uma oportunidade de sensibilizar os países mais poderosos para a “implementação de
mudanças estruturais que permitam às mulheres e aos homens alcançarem de maneira equitativa
o seu pleno potencial e um verdadeiro desenvolvimento pessoal”, apontam os subscritores
do documento.
Os mesmos responsáveis esperam que “a Cúpula do Rio transmita
uma mensagem de esperança bem fundada para todos aqueles que estão a sofrer e para
as futuras gerações”. (Ecclesia/ED)