Viena (RV) - As emissões globais de dióxido de carbono (CO2) atingiram 31,6
gigatoneladas em 2011, um aumento de 3,2% em relação a 2010, segundo estimativas da
IEA (Agência Internacional de Energia). A queima do carvão representou 45% do total
das emissões no ano passado, seguido pela queima do petróleo (35%) e do gás natural
(20%).
As emissões da China, país considerado o maior poluidor do mundo, foram
de 720 milhões de toneladas, 9,3% do total. Na sequência, aparecem Estados Unidos,
União Europeia e Índia.
As emissões dos Estados Unidos diminuíram em 92 milhões
de toneladas em relação a 2010, devido à troca de carvão por gás natural na produção
de energia e pelo inverno excepcionalmente ameno, o que reduziu a demanda por calefação.
Desde 2006, as emissões dos EUA diminuíram 7,7% (430 milhões de toneladas
de CO2), principalmente pela diminuição do uso de petróleo no setor de transporte,
com as melhorias na eficiência dos veículos, aumento do preço do combustível e a crise
econômica vivida pelo país.
Na União Europeia, houve uma queda nas emissões
de 69 milhões de toneladas (1,9% do total de 2010, segundo as estimativas da IEA).
Em processo inverso, as emissões da Índia em 2011 aumentaram em 140 milhões
de toneladas (8,7% do total de 2010), ultrapassando as da Rússia.
As emissões
do Japão também aumentaram em 28 milhões de toneladas (2,4% em relação as de 2010),
como resultado do aumento no uso de combustíveis fósseis depois da crise energética
nuclear pós-Fukushima. (Folha/ED)