2012-05-16 12:11:52

Comunidade Shalom, "um povo inteiro que serve a Igreja"


Cidade do Vaticano (RV) - Encerrou-se nesta quarta-feira, com a audiência pública do Papa, a semana de celebrações em Roma da Comunidade Shalom, que, 30 anos depois de sua fundação, recebeu na última sexta-feira, a aprovação definitiva de seus estatutos por parte do Pontifício Conselho para os Leigos.

Mais de 1.500 missionários Shalom presenciaram a audiência, recebendo a benção de Bento XVI na perspectiva da missão à qual é chamada a serviço da Igreja universal.

Em 1982, o Papa João Paulo II visitou Fortaleza, e vendo-o, o jovem Moysés Azevedo recebeu uma inspiração. Trinta anos depois daquele momento, em que decidiu dedicar sua vida aos jovens, o fundador da Comunidade Shalom (hoje Associação de Fiéis) recebe novamente o abraço da Igreja e a confirmação de seu mandato missionário.

“E esta missão é importante” – confirmou o Card. Stanislaw Rylko, Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, durante a cerimônia de entrega dos estatutos definitivos: “A Comunidade Católica Shalom recebe da Igreja, depois de um atento processo de discernimento, o reconhecimento pontifício formal de ‘Associação internacional de fiéis de direito privado’ e a aprovação definitiva de seus estatutos”.

“Com este ato, a Igreja lhes concede o sigilo definitivo da autenticidade de seu carisma; é um gesto de confiança e amor. A Igreja agradece e encoraja vocês para que sigam e anunciem o Evangelho ao mundo inteiro. A Igreja precisa de vocês e conta com vocês” – conclui o Card. RylKo.

Missão acolhida pelo fundador, que quis confirmar que aquela oferta de vida dos poucos jovens de 30 anos atrás se transformou “em um povo inteiro que serve a Igreja”, e “com este povo, diante de Cristo e aos pés de Pedro, queremos partir e anunciar a todos os povos da terra que Cristo é a verdadeira Paz”.

Os membros da Comunidade Shalom participarão ainda na tarde desta quarta-feira de um último evento em Roma: na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, haverá uma Missa, presidida pelo Cardeal Paul Josef Cordes, Presidente do Pontifício Conselho Cor Unum.
(CM)








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