2012-05-08 17:05:16

Cardeal Filoni: Ano da Fé, nova época para a evangelização


Cidade do Vaticano (RV) - O Ano da Fé, o Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização, o 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II e o generoso trabalho em prol da Igreja na China. Esses foram os temas abordados pelo Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, na conferência de abertura da anual Assembléia Geral das Pontifícias Obras Missionárias.

A evangelização "não é obra de navegadores solitários", mas acompanha o "caminho do povo de Deus". Neste Ano da Fé se deve inaugurar "uma nova época da atividade evangelizadora" mediante "a reapropriação da nossa fé" e "o autêntico testemunho de vida", disse o purpurado.

Em seguida, o Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos recordou as palavras de Bento XVI na homilia da missa de início de seu Pontificado:

"A Igreja em seu conjunto, e os pastores nela, como Cristo – dissera o Papa – devem colocar-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, rumo ao lugar da vida, rumo à amizade com o Filho de Deus, rumo Àquele que nos dá a vida, a vida em plenitude."

A indiferença de muitos batizados para com Deus e a urgência de abrir essa nova era levaram o Papa a convocar o XIII Sínodo ordinário dos bispos sobre a nova evangelização. Um evento que nos diz respeito, porque "o cuidado pastoral ordinário, a nova evangelização e a evangelização ad gentes são parte de um ministério eclesial interconexo e interdependente", afirmou o Cardeal Filoni.

"Se não quisermos que a nossa cooperação para a missão universal permaneça à margem da ação eclesial, devemos inseri-la na ampla missão da Igreja local, primeira responsável pela atividade missionária, tomando parte ativa em seu caminho missionário", observou.

A ocasião do 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II deve constituir uma oportunidade para reler os documentos conciliares e encontrar orientações seguras para a missão evangelizadora, ponderou o Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.

Por fim, o purpurado recordou o trabalho voltado para a Igreja na China, "que atravessa um momento positivo para a evangelização, mas também crítico para as relações, que se tornaram problemáticas com nomeações de bispos".

O compromisso inclui o empenho de fazer ouvir a voz da Igreja, mediante os modernos meios de comunicação, "àqueles que permanecem confusos" por causa dessa situação. A Congregação tem buscado "esclarecer essa situação e sair da ambigüidade que até hoje não tem ajudado a Igreja na China". (RL)







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