2012-05-03 14:59:43

Bispos do Congo: luta contra a pobreza


Brazzaville (RV) – Os Bispos do Congo concluíram sua 40ª Assembleia plenária com uma mensagem aos fiéis sobre o tema “A questão social: luta contra a pobreza”. Realizada em Brazzaville, no Centro interdiocesano das Obras Caritativas, a plenária terminou no último domingo com uma celebração durante a qual os prelados rezaram particularmente pelas vítimas da tragédia de Mpila, do último dia 04 de março.

Durante seus trabalhos, a Conferência episcopal do Congo aprofundou, em particular, o problema da luta contra a pobreza, a partir da palavra de Deus, textos do magistérios e pesquisas sociológicas. Na mensagem, dirigida aos homens e às mulheres de boa vontade, os Bispos destacam que a pobreza é também “a privação dos direitos fundamentais à saúde, à educação, aos desenvolvimento e à proteção social”, por isso o pedido aos poderes políticos a um maior compromisso para assegurar à população condições de vida adequadas e para combater atitudes contrárias à solidariedade.

Para os Bispos, erradicar a pobreza requer também a luta contra a corrupção e a promoção da boa administração. “Os poderes públicos – escrevem os prelados – devem, por exemplo, apoiar melhor o Observatório anticorrupção, cuja vocação é lutar contra os antivalores visando o bem-estar social”.

A Conferência episcopal exorta por isso “os homens políticos, homens da Igreja e a sociedade civil, cada um de acordo com sua competência”, a se engajarem na luta contra a pobreza, mudando a mentalidade e os estilos de vida. “Somos todos convidados a uma guinada moral que comece por uma autêntica conversão, como pede o Papa na exortação do segundo sínodo sobre a África”, lê-se na mensagem, que aponta em situação de pobreza as pessoas discriminadas, aquelas que acabaram nas amarras da droga, os idosos sozinhos e doentes, pessoas pelas quais a Igreja pede uma atenção especial.

Os Bispos, depois, destacam que “a mensagem social do Evangelho não é uma teoria, mas primeiramente um fundamento e uma motivação a agir” e que “pode ser aceito só através do testemunho das obras”, por esse motivo é que a Igreja fez sua opção preferencial pelos pobres “que não quer ser nem exclusiva nem discriminatória”. Por fim, lembrando o drama de Mpila, a mensagem da Conferência episcopal pede aos responsáveis do País a intensificar sua ação para aliviar os sofrimentos de todas as vítimas e para que a justiça e a paz sejam asseguradas na paz. (SP)








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