2012-04-25 12:55:03

Portugal comemora os 38 anos da revolução dos cravos: os preocupações do Bispo das Forças Armadas


(25/4/2012) Em Portugal as cerimonias oficiais dos 38 anos da “revolução dos cravos” no Parlamento ficaram este ano e pela primeira vez manchadas pela ausência da associação “25 de abril” que integra os militares que lideraram em 1974 o movimento que pôs fim á ditadura do estado novo e conduziu Portugal para a democracia.
Num manifesto publico os chamados “capitães de Abril” explicam a ausência da associação por considerarem que a linha politica do actual poder politico deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril.
Uma critica ao governo de Passos Coelho por entenderem que os sacrifícios impostos aos portugueses ultrapassam os limites do suportável e que o rumo politico seguido protege os privilégios, agrava a pobreza e a exclusão social e desvaloriza o trabalho
Uma posição apoiada, entre outros políticos de esquerda por Mário Soares, antigo Presidente da Republica que não participou esta manhã nas cerimonias da Assembleia da Republica…Já o Primeiro Ministro desvalorizou esta situação e disse mesmo que o 25 de Abril não deve dar lugar a protagonismos, porque é pertença do povo e não do governo.
Na Igreja, o bispo do Porto, relativizou estas ausências, lembrando a importancia da data, mas o bispo das Forças Armadas compreende a posição dos “capitães de Abril”.
Em entrevista ao correspondente da Rádio Vaticano em Portugal, Domingos Pinto, D. Januário Torgal Ferreira diz que falta cumprir a justiça social…o país desceu a um ponto sem paralelo








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