2012-04-09 12:37:24

Terra Santa: Núncio Apostólico fala da Semana Santa


Jerusalém (RV) – “O testemunho de fé dos cristãos da Terra Santa é vital para as pequenas comunidades do mundo árabe neste período de mudanças profundas e a volta do radicalismo islâmico”. É o que afirma à agência AsiaNews, o Núncio Apostólico em Israel e Palestina, Dom Antonio Franco, por ocasião da Semana da Páscoa. “Necessitamos de confiança e de esperança – acrescenta -; a fé em Cristo ressuscitado estimule os cristãos da Terra Santa e do mundo árabe a enfrentar as dificuldades, amando a vida que Jesus sacrificou para nós”.

O Núncio explicou que esta Semana Santa foi tranquila em relação aos outros anos, apesar do clima de violência que envolve outros Países da região, em particular a Síria. No Domingo de Ramos, 1º de abril, mais de 20 mil pessoas participaram da tradicional procissão de Betfagé até Jerusalém, o dobro em relação a 2011. “Não houve problemas – afirma – apesar de, durante a caminhada alguns fiíes tenhma apresentadi faixas para pedir o fim da ocupação israelense na Palestina, mas a celebração ocorreu de maneira regular e com grande devoção”.

Dom Antonio Franco notou, porém, que entre os peregrinos havia poucos cristãos palestinos que continuam tendo muitas dificuldades de deslocação por causa dos postos de controle israelenses. Recentemente, o Custódio da Terra Santa, Padre Pierbattista Pizzaballa, anunciou que a partir de 2013 católicos e ortodoxos em Israel e Palestina festejarão a Páscoa no mesmo dia, seguindo o calendário Juliano. Dom Franco explica que a união dos dois períodos pascais já se celebra na Jordânia, onde católicos e ortodoxos festejam a Páscoa nesta semana, e também algumas comunidades dos territórios palestinos.

Padre Athanasius Macora, ex-diretor do Christian Information Center e atual responsável do Santo Sepulcro, explica que, em relação aos anos passados, os Lugares Santos registraram uma presença menor de fiéis. “Pelas ruas de Jerusalém – informa – encontram-se muitos turistas estrangeiros, mas poucos peregrinos chegaram à terra Santa para rezar nos lugares da Paixão de Jesus”. De acordo com o sacerdote isto se deve às dificuldades de deslocação dos territórios palestinos para Israel e ao clima de tensão pela situação na Síria e no mundo árabe. (SP)







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