2012-03-29 11:53:27

Entrevista: O desafio de ser mulher na sociedade cubana


RealAudioMP3
Havana (RV) – Ao se despedir de Cuba, Bento XVI não deixou de recordar o Beato João Paulo II, e da marca profunda que o país deixou no coração do seu predecessor – um sentimento certamente recíproco.
Mas os frutos daquela visita não foram somente espirituais. O exemplo disso é a obra que as Irmãs Passionistas de S. Paulo da Cruz desempenham no município 10 de outubro, a periferia mais populosa de Havana.
Neste bairro, os desafios são proporcionais aos habitantes. Desde 1995, o número de mães solteiras aumentou, segundo estatísticas oficiais, mais de 60%. As Irmãs falam de exclusão social e de feridas infligidas na dignidade das pessoas, que enfrentam necessidades familiares, econômicas e espirituais.
Para ir ao encontro desssas mulheres, transmitir a elas os valores para que saiam dessas condições muitas vezes degradantes, as passionistas oferecem inúmeros serviços, como distribuição de cestas básicas a 160 famílias, consultas de medicina natural e acompanhamento psicológico a mais de 600 pessoas, recreação e formação musical para crianças e um laboratório de produção de imagens sacras, vendidas às paróquias de todo o país.
Uma das freiras que trabalha diretamente com as mulheres é a Ir. Gisela Lilia Siebeneichler, catarinense de Concórdia, que vive em Cuba há 23 anos. Ela fala sobre o trabalho que realizam e como a presença de João Paulo II frutuficou concretamente:
Qual o principal obstáculo para a inclusão social dessas mulheres? Vamos ouvir a ir. Neusa Alves de Brito, paranaense de Borrazópolis, há 18 anos em Cuba:
(BF)








All the contents on this site are copyrighted ©.