2012-03-29 00:19:38

Diálogo paciente e sincero e com uma vontade sincera de escuta, que acolha objetivos que tragam novas esperanças, foi o pedido do Papa despedindo-se de Cuba


(28/3/2012) Bento XVI agradeceu ao presidente Raul Castro e outras autoridades cubanas a “generosa” colaboração prestada para a realização desta visita. Agradecendo depois aos pastores e fiéis cubanos o acolhimento dispensado, exprimiu a viva esperança de que esta sua visita tenha dado um novo impulso à obra da “evangelização, primeiro e principal fator para o autêntico desenvolvimento”.

“Que ninguém se sinta impedido a tomar parte nesta apaixonante tarefa, por limitação das suas liberdades fundamentais, nem se sinta exonerado da mesma, por negligência ou carência de meios materiais. Uma situação que fica agravada quando medidas económicas restritivas impostas a partir de fora do país pesam negativamente sobre a população”.

“O respeito e o cuidado pela liberdade, que palpita no coração de cada homem é imprescindível para responder de modo adequado `sa exigências fundamentais da sua dignidade, construindo assim uma sociedade em que cada um se sinta protagonista indispensável do futuro da própria vida, da própria família e da própria pátria
A hora presente reclama de modo urgente que, na convivência humana, nacional e internacional, se eliminem posições inamovíveis e os pontos de vista unilaterais que tendem a tormar mais difícil o entendimento e ineficaz o esforço de colaboração.

Eventuais discrepâncias – observou o Papa, a concluir – haverá que as resolver procurando incansavelmente aquilo que une a todos, com um diálogo paciente e sincero e com uma vontade sincera de escuta, que acolha objetivos que tragam novas esperanças.








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