Cidade do Vaticano
(RV) – Na semana passada, Padre Maurício da Silva Jardim, da Diocese de Gravataí,
no Rio Grande do Sul, foi o personagem do quadro Missão. Ele tinha acabado de voltar
depois de 3 anos e meio em Moçambique e revelou qual foi – e ainda é – o maior desafio
da missão.
“Pela falta de padres, trabalhamos para as comunidades tenham, ao
menos, uma missa por ano".
Pe. Maurício foi à África como missionário do Projeto
Igreja Solidária do Regional Sul 3, que existe há 20 anos. Com a volta dele, Padre
João Carlos Andrade da Silveira é agora o novo missionário em Moma.
“Faz pouco
que cheguei na missão. Fiquei alguns dias em Nampula e agora aqui em Moma, as primeiras
impressões que pude ter daquilo que participei, são de que a Igreja é bem ministerial,
comprometida com a evangelização mas é claro que a pobreza do povo, depois de 30 anos
de guerra, chama atenção e o país tem um longo caminho a percorrer ainda”.
A
língua portuguesa é oficial em Moçambique, entretanto, é preciso aprender a língua
do povo.
“Aqui, a língua que o povo fala é a língua macua. Então, o missionário
precisa aprender ao menos para assinar a celebração, ao presidir a eucaristia e os
sacramentos e, claro, se comunicar de uma forma compreensível com o povo. Eu, como
recém-chegado, preciso aprender para evangelizar melhor, comunicar melhor”.
A
missão acontece numa região onde os cristãos são minoria, contudo “essa minoria parece
bem engajada com a evangelização”, finaliza Pe. João Carlos que ainda pede orações
para a missão e, na medida do possível, ajuda material para a missão”.