2012-03-22 11:00:23

Missão na África: “aqui os cristãos são minoria”


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Cidade do Vaticano (RV) – Na semana passada, Padre Maurício da Silva Jardim, da Diocese de Gravataí, no Rio Grande do Sul, foi o personagem do quadro Missão. Ele tinha acabado de voltar depois de 3 anos e meio em Moçambique e revelou qual foi – e ainda é – o maior desafio da missão.

“Pela falta de padres, trabalhamos para as comunidades tenham, ao menos, uma missa por ano".

Pe. Maurício foi à África como missionário do Projeto Igreja Solidária do Regional Sul 3, que existe há 20 anos. Com a volta dele, Padre João Carlos Andrade da Silveira é agora o novo missionário em Moma.

“Faz pouco que cheguei na missão. Fiquei alguns dias em Nampula e agora aqui em Moma, as primeiras impressões que pude ter daquilo que participei, são de que a Igreja é bem ministerial, comprometida com a evangelização mas é claro que a pobreza do povo, depois de 30 anos de guerra, chama atenção e o país tem um longo caminho a percorrer ainda”.

A língua portuguesa é oficial em Moçambique, entretanto, é preciso aprender a língua do povo.

“Aqui, a língua que o povo fala é a língua macua. Então, o missionário precisa aprender ao menos para assinar a celebração, ao presidir a eucaristia e os sacramentos e, claro, se comunicar de uma forma compreensível com o povo. Eu, como recém-chegado, preciso aprender para evangelizar melhor, comunicar melhor”.

A missão acontece numa região onde os cristãos são minoria, contudo “essa minoria parece bem engajada com a evangelização”, finaliza Pe. João Carlos que ainda pede orações para a missão e, na medida do possível, ajuda material para a missão”.










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