Damasco (RV) - O Conselho de Segurança da ONU busca um acordo sobre a Síria.
Mas o Ministro do Exterior russo Lavrov afirma que não aceitará manipulações. E a
China acrescenta: “oporemos-nos a qualquer interferência nas questões internas em
nome do humanitarismo”. Portanto, a situação é complicada. O Secretário Geral da ONU
Ban Ki Moon responde que o governo sírio continua com suas “incursões militares” em
diversas cidades do país e a fazer “uso desproporcional da força” com “ações vergonhosas”.
O representante das Nações Unidas exortou Damasco a aderir “em poucos dias” às propostas
da ONU e da Liga Árabe.
O enviado à região, Kofi Annan, denuncia “o quanto
seja necessário mandar uma mensagem clara, afirmando que a situação é inaceitável”.
Já a Secretária de Estado estadunidense, Hillary Clinton fala de cinismo da parte
do Presidente sírio Assad, e denuncia que em toda a Síria está continuando os “massacres”.
Centenas
de famílias fugiram da cidade de Homs, depois da notícia de que foram encontrados,
em dois bairros, 50 corpos de mulheres e crianças. (SP)