Roma (RV) – O governo japonês anunciou que, em 2012, irá doar 26 milhões e
700 mil dólares para a Organização Internacional para Migrações, beneficiando principalmente
a África e o Afeganistão. A verba será atribuída à Organização Internacional para
Migrações e deverá reverter para os serviços que a organização presta aos migrantes,
refugiados, vítimas de tráfico humano e deslocados internos.
Na África, os
fundos deverão ser distribuídos por pela Costa do Marfim, Gana, Quênia, Ruanda, Somália
e Zimbabué. Quanto ao Quênia, parte da verba vai ser aplicada na assistência de emergência
aos refugiados da Somália que vivem no campo de Dadaab.
No Djibuti, a organização
da ONU pretende ajudar o governo a melhor gerir as fronteiras nacionais; na Somália,
o dinheiro vai ser investido no meio ambiente e nas condições de saúde dos deslocados
devido à seca.
A migração também preocupa líderes de outros países, mas não
pelo mesmo viés. O Presidente da França, Nicolas Sarkozy, deu um ultimato à União
Europeia para que revise o Tratado de Schengen e limite a livre circulação de pessoas
em suas fronteiras. Discursando durante um comício em sua campanha pela reeleição,
Sarkozy afirmou que a França vai se retirar do Tratado caso a política de imigração
europeia não seja endurecida.
Atrás do socialista François Hollande nas pesquisas
de intenção de voto, o conservador Sarkozy endureceu seu discurso contra imigrantes
no começo deste mês, na tentativa de obter apoio dos eleitores tradicionais da Frente
nacional, de extrema direita.
O Tratado de Schengen aboliu os controles de
passaporte para as pessoas que transitam entre os países participantes; eles incluem
todos os 27 países membros da União Europeia, exceto Reino Unido e Irlanda, e dois
países europeus que não são membros da UE, Suíça e Islândia. (ONU/ED)