(8/3/2012) O Dia Internacional da Mulher, hoje celebrado, lembra em 2012 a situação
das mulheres das áreas rurais e a luta contra a fome e a pobreza, contando com o apoio
da Igreja Católica. O observador permanente das Nações Unidas na ONU, D. Francis
Chullikatt, revelou esta posição na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, perante
a Comissão sobre o Estatuto da Mulher (CSW). Este responsável falou das mulheres
que trabalham em “condições deploráveis”, sobretudo no mundo rural, e das trabalhadoras
migrantes, muitas vezes discriminadas. A Santa Sé, afirmou, mantém o seu compromisso
de “proteger os mais fracos e pobres”, chamando homens e mulheres a cooperar para
“superar preconceitos” e aplicar políticas que respeitem a dignidade de cada pessoa. O
representante da Santa Sé na ONU espera que a próxima Conferência das Nações Unidas
sobre o desenvolvimento sustentável, que se vai realizar no Rio de Janeiro, Brasil,
em junho, possa “reforçar” a atenção sobre as pessoas que vivem em zonas rurais, oferecendo-lhes
condições para terem um “impacto” sobre a sociedade. A intenção geral de oração
que o Papa propõe mensalmente aos católicos pede, no mês de março, "para que o contributo
dado pelas mulheres ao desenvolvimento da sociedade seja adequadamente reconhecido
em todo o mundo". Flaminia Giovanelli, subsecretária do Conselho Pontifício Justiça
e Paz, organismo da Santa Sé, referiu à Rádio Vaticano que “é enorme a distância entre
o que dizem as cartas constitucionais e a efetiva aplicação das leis” em relação ao
“reconhecimento do papel que a mulher tem quotidianamente”.