Memória Histórica: Bento XVI encontra Irmãs Clarissas na Fazenda Esperança
Cidade do Vaticano
(RV) – Do Brasil para o mundo. A Fazenda Esperança, que atua na recuperação de
dependentes químicos e outros distúrbios, nasceu em Guaratinguetá, no interior de
São Paulo. E, após a visita do Papa Bento XVI, o trabalho de Frei Hanz ganhou ainda
mais força mundo afora.
Hoje, no Quadro Memória Histórica, voltaremos ao ano
de 2007. Bento XVI encontra personagens especiais que trabalham na recuperação dos
internos: as irmãs Clarissas.
“Este nosso encontro, queridas irmãs Clarissas,
nesta Fazenda da Esperança, quer ser a manifestação de um gesto de carinho do sucessor
de Pedro às irmãs de clausura e também um sereno murmúrio de amor que ecoa por estas
colinas e vales da Serra da Mantiqueira e ressoe em toda a terra: "Não são discursos
nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se
espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz" (Sl 18,4-5). Daqui
as filhas de Santa Clara proclamam; "louvado sejas, meu Senhor, por todas as tuas
criaturas!
Nesta Fazenda da Esperança unem-se as orações das Clarissas e o
trabalho árduo da medicina e da laborterapia para vencer as prisões e quebrar os grilhões
das drogas que fazem sofrer os filhos amados de Deus.
É neste amor que Frei
Hans convidou-as para serem a retaguarda de todo o trabalho desenvolvido na Fazenda
da Esperança. Na força da oração silenciosa, nos jejuns e penitências, as filhas de
Santa Clara vivem o mandamento do amor a Deus e ao próximo, no gesto supremo de amar
até o fim. Isto significa jamais perder a esperança! Donde o nome desta obra de Frei
Hans: "Fazenda da Esperança".
No final, Bento XVI encorajou as Irmãs clarissas
a seguirem fortes no trabalho na Fazenda Esperança.
“Caríssimas irmãs, sejam
as proclamadoras de que "a esperança não decepciona" (Rm 5,5). A dor do Crucificado,
que atravessou a alma de Maria ao pé da cruz, console tantos corações maternos e paternos
que choram de dor por seus filhos ainda dependentes de drogas. Anunciem pelo silêncio
oferente da oração, silêncio grandiloqüente que o Pai escuta; anunciem a mensagem
do amor que vence a dor, as drogas e a morte. Anunciem Jesus Cristo, humano como nós,
sofredor como nós, que tomou sobre si os nossos pecados para deles nos libertar!”