2012-02-03 15:51:20

Declaração de fome na Somália chega ao fim mas situação continua muito grave


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Cidade do Vaticano (RV) – A Organização das Nações Unidas declarou, nesta sexta-feira, o fim das condições de fome na Somália, mas advertiu que, devido à recorrência da seca no Chifre da África, a fome continua a ser uma ameaça, a menos sejam tomadas medidas a longo prazo para restaurar a segurança alimentar.

Um novo relatório da Análise de Segurança Alimentar e Nutricional (FSNAU), que é gerenciado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em parceria com a Rede Sistemas de Rede de Alerta Precoce (FEWS NET), e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), aponta que o número de pessoas que necessitam de ajuda humanitária de emergência na Somália caiu de 4 milhões para cerca de 2 milhões e 340 mil pessoas – 31% da população. No momento mais crítico da crise, 750 mil pessoas corriam perigo de morte.

O diretor da FAO, José Graziano da Silva, em visita à região somali de Dollow, destacou o potencial da área.

“Para mim está muito claro que se pudermos fornecer ferramentas e máquinas modernas esta área poderá se transformar numa das mais importantes áreas para a agricultura na Somália.

Graziano da Silva destacou que a FAO vai intensificar as suas atividades no Chifre da África, já que a agricultura é um fator decisivo para a paz e estabilidade da região.

“A FAO não pode prever as secas, elas acontecem, são inerentes à natureza. O que podemos fazer é evitar que a seca vire sinônimo de fome, esta que não é, necessariamente, uma consequência das secas”, reiterou.










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