2012-01-27 16:42:15

ONU pede saída pacífica para a situação do Pinheirinho


Cidade do Vaticano (RV) - A observadora independente da Agência das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Raquel Rolnik, solicitou que as autoridades brasileiras suspendam os despejos no assentamento Pinheirinho, em São Paulo, e que encontrem soluções para os residentes.

Rolnik, que é Relatora Especial sobre os direitos a uma residência adequada, pediu ao governo para que encontre uma “solução apropriada e pacífica” incluindo alternativas para o realojamento das pessoas despejadas nesta semana, em São José dos Campos.

Cerca de 6 mil residentes foram afetados pela ordem de despejo de um juiz feita em dezembro, atesta o Escritório do Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos.

“Estou estarrecida com o uso excessivo da força”, acrescentou a Relatora Especial.

Ela citou informações que recebeu e que sugeriam que a Polícia Militar de São Paulo usou gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os moradores, entre eles crianças e idosos. Vinte pessoas ficaram feridas, uma gravemente, e 30 foram detidas.

“Eu disse que o Pinheirinho ainda está sitiado e ninguém está autorizado a entrar na área”, disse Rolnik. “A situação dos despejados é extremamente preocupante; sem alternativas de moradia eles ficam mais vulneráveis a outras violações dos direitos humanos”, completou.








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