Brasileiros que participaram da Audiência Geral com o Papa falam à RV

Cidade do Vaticano (RV) – A bandeira verde-amarela mais uma vez representou o povo brasileiro na Audiência Geral com o Papa, nesta quarta-feira. Como é tradição, no inverno europeu, Bento XVI recebe os fiéis na Sala PauloVI, dentro do Vaticano.

Mara Ribeiro, de Brasília, já havia participado de duas audiências com o Papa na Praça São Pedro. Agora, pela primeira vez, ela pode ficar mais perto do Papa.

“A experiência foi emocionante. Isso que ouvi hoje poderei levar a outras pessoas e ajudar a divulgar a obra do Papa e tudo que ele representa para o nosso país, principalmente para os cristãos”, contou no final da audiência.

Como a Sala Paulo VI comporta um determinado número de pessoas, é preciso pegar um ingresso para ter acesso à Audiência Geral. Jean Michel Seccon (no meio da foto), de Itatiba, em São Paulo, não teve problemas.

“Ao chegar à Basílica de São Pedro, à direita existe uma fila onde nos dão informações e ali nos deram os bilhetes, um pouco antes da Audiência Geral começar”.

Jean disse ainda qual foi a principal mensagem que vai levar com ele para o Brasil: “O amor das pessoas pelas outras pessoas é o mais importante de tudo. Aqui a gente aprende que isso é o que vale a pena”.

No mesmo grupo de Jean estava também Ana Paula Zimmermann Meirelles (a direita na foto), estudante de Direito na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Para ela, a audiência se tornou ainda mais especial já que aconteceu no dia de seu aniversário.

“Aqui vi como um motivo bom pode reunir tantas pessoas em torno de um único objetivo: estar perto do Papa. Esta pessoa que significa alguma coisa maior para todos eles e que, este amor, independentemente de onde elas tenham vindo, é maior do que todas as coisas ruins que estão aí fora”, disse Ana Paula.

Sérgio Fontana Filho, de Pato Branco, no Paraná, trouxe a família e amigos para a Audiência Geral.
Ele falou sobre como a mensagem de paz e respeito transmitida pelo Papa foi recebida por todos.

“É uma sensação completamente nova, diferente de tudo que já sentimos. Todos que puderem vir, devem vir”, enfatizou.