Cidade
do Vaticano (RV) - A liturgia deste domingo nos fala de como Deus deseja o nosso
empenho na conversão de outras pessoas, especialmente daquelas que aparentemente nada
se pode esperar de bom.
Jonas foi enviado por Deus para converter os ninivitas,
povo adversário dos judeus. Deus é assim, não olha a nacionalidade das pessoas
e nem seus erros, mas quer salvar todos, quer dar a todos a possibilidade de mudança
de vida, de conversão, e consegue! De fato, Deus “quer que todos os homens se salvem
e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tim 2, 3-4)
No Evangelho, João Batista
é o profeta enviado por Deus para preparar os caminhos do Senhor, isto é, para que
as pessoas, com o coração convertido, aceitassem Jesus Cristo. Ele é rejeitado, perseguido
e morto por causa do anúncio de que Deus amava os homens e por isso queria que eles
andassem nos caminhos da salvação, deixando uma vida cheia de pecados. Contudo, o
Senhor passa por onde ele estava e chama alguns de seus discípulos para trabalharem
pelo Reino, pela conversão das pessoas.
Simão e André, Tiago e João escutam
o chamado e dão o sim para a missão. Para isso foi necessário deixar pessoas e atividades
absolutamente importantes, como os pais e o trabalho. O convite de Jesus é missão,
isso comporta estar em primeiro lugar, ter prioridade em nossa vida.
É dizer
ao povo que faça sua adesão a Jesus, que se liberte das amarras. Quais são nossas
amarras? O que nos impede irmos até Deus, de deixarmos acomodações inebriantes, de
abrirmos mãos de uma sociedade consumista, de relativizarmos nossos valores e voltarmos
a atenção para aquilo que nos fala de Deus, mesmo que seja uma vida simples, comprometida
com o eterno e com o que nos torna irmãos? A este propósito, pensemos no que diz a
Palavra de Deus: “Onde está o teu tesouro aí estará também teu coração” (Mt 6, 21). (CAS) Para
ouvir, clique acima.