Cidade do Vaticano (RV) - O Museu do Vaticano recebeu em 2011 mais de cinco
milhões de visitantes. Um artigo escrito pelo diretor, Antonio Paolucci, e publicado
no L’Osservatore Romano, elenca os riscos que uma afluência do gênero pode criar.
Cinco milhões de pessoas são um fenômeno que cria problemas logísticos e “políticos”
difíceis: o desgaste dos pavimentos, das escadas, afrescos, além da possível presença
de desequilibrados, mitômanos, pessoas potencialmente perigosas para si mesmas, para
os outros e para as obras do Museu.
Neste sentido, o serviço de vigilância
deve ser incrementado, modernizado e qualificado, pois a presença humana e profissional
continua a ser insubstituível. Ao mesmo tempo, é preciso utilizar avançadas tecnologias
digitais e telemáticas para garantir o máximo nível de eficácia na proteção do patrimônio.
Igualmente, os serviços de acolhida e de oferta didática devem poder servir
um público tão vasto e diferenciado de visitantes. Já existem percursos diferenciados,
como para deficientes visuais e auditivos.
Também as obras expostas devem
ser protegidas e o trabalho de manutenção é sempre mais especializado, realizado por
mãos de restauradores profissionais.
A direção do Museu refere, no comunicado,
que o observatório que avalia coleções de arte no mundo situa o Museu do Vaticano
em terceiro lugar, depois do Louvre e do Metropolitan de Nova York. Como maiores destaques,
foram citados a notoriedade das coleções, o fascínio do ambiente, a qualidade do acolhimento
e o profissionalismo dos serviços oferecidos. (CM)