Brasileiros marcam presença na audiência geral com o Papa

Cidade do Vaticano (RV) – Entre as milhares de pessoas que foram na manhã desta quarta-feira à Sala Paulo VI, onde se realizam as audiências gerais presididas pelo Papa durante o inverno europeu, se encontravam muitos brasileiros.

Para a bibliotecária Mara Rejane Vicente, de Curitiba, o encontro com Bento XVI foi inesquecível.

“Eu achei diferente, não imaginava. Eu vi que as pessoas vêm com uma fé muito grande”, revelou.

Assim como para sua irmã, Simone Vicente, que conta ter se emocionado quando o Papa falou em português.

“Não tenho palavras. Eu não sabia que o Papa falaria em português, eu me emocionei nessa hora”, contou.

O filho de Simone também vai levar na bagagem a lembrança do encontro com o Papa.

“Foi uma experiência muito boa, o Papa é muito bom. Quando eu chegar ao Brasil vou contar para todos meus amigos o que aconteceu aqui”, falou Leonardo Vicente, de treze anos.

Atento às palavras do Papa, José Benelli, de Londrina, no Paraná, destacou que é preciso distribuir melhor as riquezas no Brasil.

“A lição de repartir o pão é a que eu levo para casa, assim como a necessidade de equilibrar todas as nossas riquezas”, lembrou.

Quem chamou atenção foi um grupo de Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus que, com bandeiras do Brasil, saudaram Bento XVI.

“Eu trouxe a bandeira e todos os brasilianos e brasileiros junto ao Santo Padre para pedir a bênção para todos que fazem parte da nossa missão”, declarou emocionada Irmã Maria Aparecida Saccon, de São Paulo

Irmã Alice Reginatto falou em nome do grupo.

“Nós viemos em peregrinação para fazer um ato de fé em Jesus aqui no coração da Igreja e também dizer ao Santo Padre que nós queremos ser fiéis aos seus ensinamentos e da Igreja”, relevou.

Por fim, Irmã Susana de Jesus Fadel, reitora da Universidade do Sagrado Coração em Bauru, relembrou as palavras do Papa sobre o desafio de ser um educador no Brasil. Ela também comentou a passagem dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) pela Universidade.

“O Papa diz que os professores devem procurar a verdade. Então, a Universidade também busca a verdade. Não é fácil. Porém, nós temos fé nos jovens. E os símbolos da JMJ que passaram pela Universidade nos trouxeram esse alento e agora estamos nos preparando para em 2013 estarmos novamente com os ícones e com o Papa também”, observou a reitora.