Londres (RV) - O governo do Premier inglês David Cameron decidiu o corte de
15% dos lugares reservados a quem ensina religião. Consequentemente – refere a agência
SIR – diminuiram de 460 este ano para 400 no próximo ano escolar. O Porta-voz do Departamento
de Educação da Conferência Episcopal de Inglaterra e Galles, Maeve McCormack, sublinhou
que a medida não terá consequências somente sobre a popularidade da matéria mas pesará
sobretudo a exclusão do novo bacharelato inglês, uma qualificação que compreende seis
matérias nas quais os estudantes fazem exames aos 16 anos.
“Um procedimento
– acrescentou – que indica uma falta de interesse do governo pelo ensino da religião”.
“No aprendizado da religião - disse McCormack – os alunos têm a oportunidade de entrar
em contato não somente com as questões metafísicas mais profundas que se referem à
existência humana e à natureza da realidade, mas também com os problemas éticos mais
urgentes do nosso tempo”.
“A religião é uma matéria humanística que requer
competências e habilidades na história, na crítica dos textos, na antropologia, na
ética, na filosofia e na teologia e portanto – continuou – está apta a ser parte de
qualquer qualificação que busca garantir uma ampla educação para os nossos alunos”.
As
escolas católicas estão entre os institutos mais prestigiosos no Reino Unido. As suas
escolas fundamentais estão nos primeiros lugares nas classificações elaboradas pelo
governo nas matérias de matemática e inglês. (SP)