Como ser pequeno e ao mesmo tempo, semelhante a Deus?
Cidade
do Vaticano (RV) - Leia abaixo, e ouça, acesssando o link, a reflexão de paz e
a mensagem natalina do Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada
e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom João Bráz de Aviz:
“Este ano, uma
das mensagens que o Papa nos enviou foi sobre este Deus que se faz uma pequena criança
fraca, e que é, porém, o Deus forte do universo, o Deus poderoso do Universo. Deus
se faz assim criança fraca; nós sabemos por que Ele é amor e o amor se faz pequeno
para poder encontrar o outro. E no Natal nós encontramos o sentido do nosso relacionamento
humano, porque encontrando Deus, nós aprendemos a nos fazer pequenos diante dos outros
e a construir o amor humano de modo profundo, segundo o coração de Deus”.
“O
desejo que tenho dentro do meu coração hoje é realmente que cada um de vocês possa
realizar esta vida que vem do presépio, que vem do pequeno menino que é Deus e que
é homem, filho de Maria; que possamos realizar estes novos relacionamentos que recriam
a beleza da vida humana, porque são relacionamentos baseados no amor e na gratidão”.
Amar
ao próximo é um dos mandamentos de Cristo, que nos leva a ter uma atitude para cumprir,
enquanto o amor a Deus, nós exercemos com nós mesmos. O amor ao próximo exige de nós
que estendamos nossa mão a alguém. O próximo é alguém que está ao nosso lado, que
queremos bem. Fazer o bem é nosso dever.
“Nós sabemos quanto o Santo Padre
Bento XVI está trabalhando, e tem trabalhado, assim como todos os Papas o fizeram,
pela paz no mundo. Nós começamos o novo ano com o Dia Mundial da Paz, dia dedicado
a Nossa Senhora, o Dia Mundial da Paz. Queremos ser construtores de paz, o Papa tem
insistido que a paz pode ser construída quando descobrimos e vivemos de Deus, quando
experimentamos Deus, quando seguimos Deus. O resultado é que construímos os valores
que vem de Deus. Neste momento, em que vivemos a globalização, em que no mundo inteiro,
as culturas se aproximam, temos muita necessidade de descobrirmos a beleza desta diferença
entre nós, para que a paz seja possível. Nós cristãos sempre acreditamos que é preciso
fazer das espadas instrumentos de paz, fazer dos canhões arados, transformar estas
armas em instrumentos de paz. A presença de Deus entre nós, que o Natal traz neste
período, deve nos ajudar a construir, com o Deus da paz, a paz entre nós. Este caminho
é possível, basta que os corações de homens e mulheres se modifiquem, mudem e acreditem
na paz, e que isto seja feito com Deus e acho que esta é a grande civilização que
nós agora precisamos construir. Num mundo globalizado, nossas diferenças não podem
nos fazer mal, devemos nos ajudar, nos aproximar, oferecendo a contribuição que podemos
dar, e acolher do outro o que ele pode dar. Neste sentido, com o Santo Padre, podemos
construir um mundo novo de paz. Será também o Ano da Fé, e este aprofundamento da
fé ajudará a viver melhor a paz”. (CM)