2011-12-24 10:25:40

Como ser pequeno e ao mesmo tempo, semelhante a Deus?


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Cidade do Vaticano (RV) - Leia abaixo, e ouça, acesssando o link, a reflexão de paz e a mensagem natalina do Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Dom João Bráz de Aviz:

“Este ano, uma das mensagens que o Papa nos enviou foi sobre este Deus que se faz uma pequena criança fraca, e que é, porém, o Deus forte do universo, o Deus poderoso do Universo. Deus se faz assim criança fraca; nós sabemos por que Ele é amor e o amor se faz pequeno para poder encontrar o outro. E no Natal nós encontramos o sentido do nosso relacionamento humano, porque encontrando Deus, nós aprendemos a nos fazer pequenos diante dos outros e a construir o amor humano de modo profundo, segundo o coração de Deus”.

“O desejo que tenho dentro do meu coração hoje é realmente que cada um de vocês possa realizar esta vida que vem do presépio, que vem do pequeno menino que é Deus e que é homem, filho de Maria; que possamos realizar estes novos relacionamentos que recriam a beleza da vida humana, porque são relacionamentos baseados no amor e na gratidão”.

Amar ao próximo é um dos mandamentos de Cristo, que nos leva a ter uma atitude para cumprir, enquanto o amor a Deus, nós exercemos com nós mesmos. O amor ao próximo exige de nós que estendamos nossa mão a alguém. O próximo é alguém que está ao nosso lado, que queremos bem. Fazer o bem é nosso dever.

“Nós sabemos quanto o Santo Padre Bento XVI está trabalhando, e tem trabalhado, assim como todos os Papas o fizeram, pela paz no mundo. Nós começamos o novo ano com o Dia Mundial da Paz, dia dedicado a Nossa Senhora, o Dia Mundial da Paz. Queremos ser construtores de paz, o Papa tem insistido que a paz pode ser construída quando descobrimos e vivemos de Deus, quando experimentamos Deus, quando seguimos Deus. O resultado é que construímos os valores que vem de Deus. Neste momento, em que vivemos a globalização, em que no mundo inteiro, as culturas se aproximam, temos muita necessidade de descobrirmos a beleza desta diferença entre nós, para que a paz seja possível. Nós cristãos sempre acreditamos que é preciso fazer das espadas instrumentos de paz, fazer dos canhões arados, transformar estas armas em instrumentos de paz. A presença de Deus entre nós, que o Natal traz neste período, deve nos ajudar a construir, com o Deus da paz, a paz entre nós. Este caminho é possível, basta que os corações de homens e mulheres se modifiquem, mudem e acreditem na paz, e que isto seja feito com Deus e acho que esta é a grande civilização que nós agora precisamos construir. Num mundo globalizado, nossas diferenças não podem nos fazer mal, devemos nos ajudar, nos aproximar, oferecendo a contribuição que podemos dar, e acolher do outro o que ele pode dar. Neste sentido, com o Santo Padre, podemos construir um mundo novo de paz. Será também o Ano da Fé, e este aprofundamento da fé ajudará a viver melhor a paz”.
(CM)







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