Caritas Internacional: situação humanitária na Coreia do Norte é preocupante
Roma (RV) - Com a atenção do mundo voltada para a sucessão na Coreia do Norte,
depois da morte do líder norte-coreano Kim Jong-Il, a Caritas pede que a comunidade
internacional não ignore milhões de pessoas que passam fome no país.
Inundações,
inverno rigoroso e infraestrutura agrícola insuficiente afetaram dois terços dos 24,5
milhões de norte-coreanos nos últimos meses. A Caritas Internacional afirma que o
país necessita urgentemente de ajuda, mas os habitantes correm o risco de serem vítimas
de tensões políticas na península.
Membros da Caritas, com a participação do
secretário-geral da instituição, Michel Roy, se reuniram em dezembro, em Seul, para
discutir o agravamento da crise na Coréia do Norte e a melhor forma de responder às
necessidades da população.
"A caridade não conhece fronteiras", disse o Núncio
Apostólico na Coreia, Dom Osvaldo Padilla, que também participou da reunião. "Em todas
estas realidades de dificuldade e de sofrimento humano, a Caritas Coreia continua
demonstrando, concreta e eficazmente, que" somos todos uma única família", acrescentou
"A mensagem que vem de dentro do país é que a população norte-coreana necessita de
ajuda alimentar. A desnutrição atinge crianças abandonadas, mulheres grávidas e os
idosos", declarou por sua vez Michel Roy.
Com a ajuda de membros da Caritas
no mundo inteiro, e inúmeros católicos da Coreia do Sul, a Caritas Coreana executa
programas para garantir a segurança alimentar, além de fornecer medicamentos e equipamentos
médicos para hospitais, reformas de escolas e vacinação de crianças contra a hepatite
B.