JMJ Rio2013: organizadores explicam andamento dos preparativos
Rio de Janeiro (RV) - A comissão do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013
retornou em 14 de dezembro de Roma, com uma bagagem cheia de boas notícias. O grupo
participou nos dias 12 e 13 de reuniões na sede do Pontifício Conselho para os Leigos
e foram dados mais alguns passos para a consolidação da Jornada. Além da data, anunciada
oficialmente – a JMJ Rio2013 será entre os dias 23 e 28 de julho de 2013 –, a notícia
da aprovação da logomarca animou a todos. Estão previstas ainda outras duas reuniões
para o ano que vem: a primeira será no Rio de Janeiro, no final de fevereiro de 2012,
e a outra, de 28 de março a 1º de abril, em Roma.
Os locais onde serão realizados
os atos centrais ainda não foram decididos. “A Arquidiocese do Rio de Janeiro apresentou
ao Pontifício Conselho inúmeras possibilidades para que o Dicastério, com sua experiência,
pudesse indicar se estamos no caminho certo ou não. No momento, não existe nenhuma
definição de lugares, pois agora é o momento da Arquidiocese do Rio conversar com
os organismos dos governos federal, estadual e municipal para concretizar os locais”
- enfatizou Mons. Joel Portella Amado, coordenador da JMJ Rio2013.
Ele lembrou
ainda que esta não será uma escolha fácil e que ela não poderá ser feita em uma única
reunião, pois são muitas as implicações: “Imagine uma área capaz de acolher todos
os peregrinos, transportes, infra-estrutura e tudo mais. As autoridades civis têm
que necessariamente ser ouvidas e a decisão tomada com cautela e tranquilidade”.
Monsenhor
Joel ressaltou também que a Jornada não se restringe a estes momentos ‘maiores’. Eles
dão visibilidade à Jornada, mas ela contém muitos outros eventos, como encontros catequéticos,
momentos de oração, atividades missionárias. “Aqui se aplica o famoso ditado da ponta
dos icebergs: vemos só uma parte, a que mais aparece. Por baixo da água, onde não
se vê com facilidade, há muito mais”, pontuou.
Ele explicou que na reunião
foram unidos dois elementos importantes em uma Jornada: de um lado, a experiência
do Pontifício Conselho, que desde a primeira Jornada, em âmbito mundial, em 1987,
tem a responsabilidade sobre as elas. Como organismo da Santa Sé, o Pontifício Conselho
é o responsável pelos eventos que dizem respeito a toda a Igreja. “De outro lado,
temos a realidade local, no caso, o Rio de Janeiro. Somos nós os cariocas que conhecemos
a cidade, com suas características. Cabe a nós concretizar o espírito da Jornada na
realidade específica do Rio de Janeiro”, disse.
A finalidade maior foi permitir
que o Pontifício Conselho conhecesse algumas propostas que a Arquidiocese do Rio tem
para a Jornada e verificasse se estas propostas estão de acordo com a identidade da
Jornada. “Para o COL, a reunião ajudou a confirmar que estamos no caminho certo”,
afirmou o coordenador.
Participaram do encontro o presidente do Pontifício
Conselho para os leigos, Cardeal Stanislaw Rilko, os subsecretários, o Setor Juventude
e um representante da Fundação João Paulo II. Pelo COL estavam o arcebispo do Rio,
Dom Orani João Tempesta, os bispos-auxiliares que acompanham mais de perto a Jornada,
Dom Antonio Augusto Dias Duarte e Dom Paulo Cezar Costa, pela coordenação geral Monsenhor
Joel Portella Amado e os padres Márcio Queiroz, Marcos William Bernardo e Renato Martins.
Esteve presente também Padre Anísio José, religioso dehoniano, que atualmente estuda
em Roma e que conhece bem a realidade da Jornada. (CM-CNBB)