O acordo ideal da COP17, segundo pesquisador brasileiro
Cidade do Vaticano (RV) - Insatisfação: assim reagiram as instituições católicas
diante do acordo final da COP17, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas encerrada
no domingo em Durban, na África do Sul.
Os 12 dias de programações não foram
suficientes para se chegar a um acordo, e foram necessários mais dois dias de negociações.
Em linhas gerais, esse acordo estende o Protocolo de Kyoto, que deveria expirar em
2012, por um período de cinco anos. O texto também traça um projeto para um acordo
global em 2015 destinado a reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa.
Em
Durban, o Programa Brasileiro contatou o pesquisador José Puppim de Oliveira, que
trabalha na Universidade da ONU em Yokohama, no Japão. Ele fala qual seria o acordo
ideal:
"Um acordo
ideal seria o acordo que chegasse a um compromisso legal, global de limitar as emissões
de gases de efeito estufa até um certo limite que a gente sabe quanto é, e aí os países
deveriam concordar quem realmente vai limitar quanto e quem vai pagar a conta." (BF)