2011-12-06 13:06:51

A esperança não engana: 10 anos da Diocese de Bafatá, na Guiné-Bissau


Bafatá (RV) – "A esperança não engana." Este é o título da carta pastoral que a Diocese de Bafatá, na Guiné-Bissau, lança esta terça-feira para celebrar seus 10 anos de fundação.

O bispo da Diocese, o brasileiro Dom Pedro Carlos Zilli, recorda a criação, feita dez anos atrás, pelo Beato João Paulo II: "O caminho percorrido pela Diocese de Bafatá, nos seus primeiros dez anos de existência, constituiu-se num tempo 'custoso'. Várias foram as fadigas por nós vividas: umas por contingências da história e outras pelas nossas próprias limitações. Entretanto, a virtude da Esperança sempre iluminou o nosso itinerário diocesano na sua comunhão com a Diocese".

Na carta, o bispo analisa vários aspectos que permeiam a vida eclesial e social da Diocese, como a inculturação, os catequistas, a formação, a família, a juventude, as vocações, a economia e o empenho social.

Todavia, destaca o caminho de esperança vivido pela Igreja no país: "Grande tem sido o caminho de evangelização na Igreja na Guiné-Bissau. Um caminho que, visto com maior profundidade, leva-nos a superar os eventuais cansaços e renovar a nossa esperança que 'não engana'".

Dom Zilli recorda a visita "ad Limina Apostolorum" da Conferencia Episcopal, ocasião em que Bento XVI disse que a tarefa de favorecer o desenvolvimento harmonioso da sociedade reveste-se de particular urgência na Guiné-Bissau, cuja população, no meio de não pequenas tensões e dilacerações, aguarda ainda por um correto encaminhamento das estruturas políticas e administrativas.

"Nós, como cristãos, somos convocados na primeira pessoa a trabalhar para este desenvolvimento harmonioso da sociedade" – escreve o bispo

E cita o "grande dom" da Exortação Apostólica Africae Munus, onde o Papa Bento diz que é preciso reavivar a nossa fé e a nossa esperança, contribuindo assim para a construção duma África reconciliada.

"Que Nossa Senhora Assunta ao Céu nos cubra a todos com seu manto sagrado, para que cresçamos cada vez mais na “comunhão na Igreja, família de Deus”. Que ela nos ampare nos momentos de maior tribulação e faça crescer em nós a certeza de que 'a Esperança não engana'."
(BF)







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