2011-12-02 13:56:00

Papa pede aos estudantes internacionais que sejam protagonistas da missão da Igreja


(2/12/2011) Bento XVI encontrou na manhã desta sexta feira os participantes no congresso mundial de pastoral para os estudantes internacionais, promovido em Roma pelo dicasterio do Vaticano para os migrantes. O Papa deteve-se sobre o valor do encontro das culturas, auspiciando que as jovens gerações recebam o apoio necessário para enfrentar os desafios do mundo globalizado e secularizado.
Aos estudantes internacionais o Papa formulou votos de que se tornem protagonistas na missão da Igreja:
Queridos jovens estudantes, encorajo-vos a aproveitar o tempo dos vossos estudos para crescer no conhecimento e no amor de Cristo enquanto percorreis o vosso itinerário de formação intelectual e cultural. Conservando o vosso património de sapiência e de fé, na experiencia da vossa formação cultural no estrangeiro, podereis ter uma preciosa oportunidade de universalidade, de fraternidade e também de comunicação do Evangelho.
O encontro das culturas – sublinhou o Papa – é uma realidade fundamental da nossa época e para o futuro da humanidade e da Igreja:
Hoje mais do que nunca a abertura recíproca entre as culturas é terreno privilegiado para o diálogo entre todos aqueles que se encontram empenhados na procura de um humanismo autentico.
Em particular deve ser encorajado e sustentado, tendo como fundamento os princípios humanos e cristãos, o encontro das culturas no campo universitário para fazer crescer uma nova geração capaz de dialogo e de discernimento
“Os estudantes universitários, de facto, com a sua formação intelectual, cultural e espiritual, têm a potencialidade de se tornarem artífices e protagonistas de um mundo com rosto mais humano..
Por causa da carência de formação qualificada e de tensões sociais e politicas, os estudantes internacionais – recordou o Santo Padre – são uma realidade em aumento no interior do grande fenómeno migratório.
“Portanto é importante oferecer-lhes uma sã e equilibrada preparação intelectual, cultural e espiritual, para que não caiam vitimas de fuga de cérebros.
Mas formem – acrescentou o Papa – uma categoria social e culturalmente relevante, em vista do seu regresso ao país de origem e contribuam para constituir pontos culturais, sociais e espirituais com os países de acolhimento. As universidades são chamadas a ser laboratórios de humanidade.
Recordando a importancia de promover um ambiente educativo no qual procedam juntas a formação intelectual, a dimensão ética e o empenho religioso, Bento XVI sublinhou que o encontro entre universitários ajuda a descobrir e valorizar o tesouro escondido de cada estudante internacional para um enriquecimento humano, cultural e espiritual.
Os jovens cristãos, provenientes de culturas diferentes, mas pertencentes á única Igreja de Cristo, podem mostrar que o Evangelho é Palavra de esperança e de salvação para os homens de todos os povos e culturas, de todas as idades e de todas as épocas, como quis reafirmar também na minha recente Exortação apostolica pos-sinodal Africae munus








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