2011-12-02 12:12:17

Igreja em Mianmar denuncia conflito contra minorias étnicas


Yangon (RV) – A Igreja em Mianmar acompanha com interesse a visita da Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, ao país.

O Arcebispo de Yangon e Secretário-Geral da Conferência Episcopal de Mianmar, Dom Charles Maung Bo, pediu a Hillary Clinton que pressione o governo a decretar um cessar-fogo imediato no conflito com o Kachin Independent Army; e a libertar de modo incondicional mais de 1.600 prisioneiros políticos.

O Arcebispo retomou as palavras do Papa Pio XII e disse em declarações à Agência Fides: "Tudo está perdido com a guerra, mas com a paz só temos a ganhar".

A Igreja birmanesa recorda a chaga do conflito com as minorias étnicas que atinge a nação: Dom Bo afirma que o governo "está tentando iniciar contatos políticos com todos os grupos, mesmo que atualmente se combata na área kachin".

O temor é que diversos conflitos possam eclodir, portanto "chegou a hora de o governo promover com prontidão o diálogo e uma séria negociação", reconhecendo os direitos e as exigências das comunidades étnicas e relançando com força "um plano global de reconciliação nacional".

Um diálogo, nota Dom Bo, que é necessário tecer também com a União Europeia, com os países asiáticos, com a comunidade e as instituições internacionais. "É necessário, sobretudo, manter relações de amizade com os países vizinhos, mas sem deixar que vizinhos potentes, como a China, possam pensar de estender seu domínio sobre a nossa nação." (BF)







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