2011-11-29 14:51:31

Agências católicas pedem «justiça climática»


(28/11/2011) A CIDSE, rede internacional de agências católicas de desenvolvimento, lançou um apelo em favor de maior “justiça climática”, assinalando o início da cimeira da Convenção das Nações Unidas sobre estas questões, em Durban, África do Sul.
Em comunicado, as organizações sublinham que, na primeira cimeira do clima que decorre em solo africano, “os Governos devem assumir a sua responsabilidade em relação à humanidade”, especialmente para com “os mais pobres e as comunidades que mais sofrem”, fazendo com que “a solidariedade prevaleça”.
Os trabalhos da Convenção da ONU sobre as alterações climáticas e o protocolo de Quioto arrancaram esta segunda feira, em Durban.
Os prazos estipulados no protocolo de Quioto estabelecem que 37 países industrializados reduzam até 2012 em pelo menos 5% os níveis das emissões de carbono que registaram em 1990.
As 16 organizações católicas de desenvolvimento da Europa e da América do Norte - nas quais se inclui a Fundação Fé e Cooperação (FEC), de Portugal – esperam apoio ao prolongamento do protocolo de Quioto até 2015, por considerarem que este é o único “enquadramento legal vinculante que pode gerar os cortes de emissões de que o nosso planeta precisa”, limitando os gases com efeito de estufa em, pelo menos, 40% até 2020.
Para a CIDSE, todos os países com grandes emissões devem chegar a um acordo global nos próximos quatro anos, “suportando os maiores custos, enquanto poluidores históricos”.
O chamado “fundo verde”, destinado a ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar as alterações climáticas, é outra das preocupações da rede católica.
183 países participam na 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da ONU para as Alterações Climáticas, que termina a 9 de dezembro.








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