Cardeal Scherer no Vaticano para Conselho do Sínodo

Cidade do Vaticano (RV) - A XIII Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, se realizará de 7 a 28 de outubro de 2012, no Vaticano.

Retomando a reflexão até agora realizada sobre o argumento, a Assembleia sinodal terá por objetivo analisar a situação atual nas Igrejas particulares, para traçar, em comunhão com o Santo Padre Bento XVI, novas formas e expressões da Boa Notícia que devem ser transmitidas ao homem contemporâneo com renovado entusiasmo.

O Cardeal-Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, é membro do Conselho do Sínodo, e participa de todo o percurso preliminar de preparação ao evento. Na Cidade do Vaticano, em uma pausa dos trabalhos, Dom Odilo concedeu entrevista ao Programa Brasileiro. Ele esclarece como funciona o decurso preparatório:

“Estou em Roma para a reunião do Conselho do Sínodo dos Bispos, do qual faço parte, e nós tratamos da preparação da próxima Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, que será em outubro de 2012. O tema já foi anunciado pelo Papa: “A nova Evangelização para a transmissão da fé cristã” e já houve uma primeira consulta junto às Conferências Episcopais, através dos ‘Lineamenta’, e as Conferências Episcopais responderam e estão ainda respondendo. Agora, o Conselho do Sínodo, que são uns 10, 12 bispos e cardeais, recebeu o conjunto destas respostas e estamos trabalhamos em cima de um esquema de indicações para preparar um instrumento de trabalho do Sínodo, o Istrumentum Laboris. É este o nosso trabalho”.

“Do Brasil, as contribuições já foram enviadas através da CNBB. As dioceses, bispos e organizações da Igreja foram solicitadas a darem suas contribuições através justamente dos ‘Lineamenta’, que foram amplamente divulgados. De fato, a CNBB encaminhou as contribuições para a Secretaria do Sínodo dos Bispos. Naturalmente, isto já esteve presente na síntese de todas as contribuições. Do Brasil, naturalmente, ainda poderão vir muitas outras contribuições através dos delegados que deverão ser eleitos na próxima Assembleia Geral da CNBB. Novas indicações, já em cima do Instrumento de Trabalho, que será distribuído depois da Páscoa, poderão ser oferecidas, sobretudo através dos delegados para o Sínodo. Cada Conferência Episcopal deverá escolher, de acordo com o regulamento, um certo número de delegados para a Assembléia do Sínodo”.
(CM)