Bento XVI deixa o Benin: "Que os africanos possam viver reconciliados"
Cotonou (RV) – "Que os africanos possam viver reconciliados na paz e na justiça."
Com esses votos, Bento XVI se despediu na tarde deste domingo do Benin, encerrando
assim sua 22ª viagem apostólica internacional.
Na cerimônia de despedida no
aeroporto internacional "Cardeal Bernardin Gantin", estavam presentes autoridades
civis, entre eles o Presidente da República, os bispos do Benin e um grupo de fiéis.
Em
seu discurso, o Papa agradeceu a todos aqueles que contribuíram para o bom êxito desta
visita e pelo caloroso entusiasmo com o qual foi acolhido. "Desejei visitar uma vez
mais o continente africano, pelo qual sinto uma estima e um afeto particular, porque
estou intimamente convencido de que é uma terra de esperança."
Para que se
desenvolvam os valores autênticos já presentes nesta terra, disse Bento XVI, pode
contribuir a Exortação Apostólica pós-sinodal Africæ munus, pelas perspectivas pastorais
que abre e as interessantes iniciativas que suscitará. "Que o Cardeal Gantin, ilustre
filho do Benin, possa acompanhar a atuação deste documento."
Falando do país
anfitrião, o Pontífice afirmou o Benin testemunha a possibilidade de uma coexistência
harmoniosa. Viver juntos como irmãos, apesar das legítimas diferenças, não é uma utopia.
E o Benin pode mostrar para o resto do mundo a estrada a seguir para se viver uma
autêntica fraternidade na justiça.
"Que os africanos possam viver reconciliados
na paz e na justiça. Tais são os votos que formulo, com confiada esperança, antes
de deixar o Benim e o continente africano. Desejo também encorajar o continente inteiro
a ser cada vez mais sal da terra e luz do mundo."
E na língua local, fon, disse:
ACƐ MAWU TƆN NI KƆN DO BENIN TO Ɔ BI JI (Deus abençoe o Benim)!